Bioética, Medicina e o Judaísmo 18/09/2006 - Nelly de Souza Lopes
Introdução
A exposição que se segue não pretende ser exaustiva acerca dos temas apresentados sobre bioética embora pretenda dar uma visão das posições adotadas, de forma geral, pelo judaísmo. As diferentes correntes judaicas só serão mencionadas caso suas posições sejam muito divergentes do judaísmo normativo. Abordando tais questões pelo viés mais ortodoxo pretendemos estabelecer como clara a existência de uma ética judaica, cuja presença é sentida para além das divergências sobre a prática da lei judaica entre os diversos movimentos.
As citações são, em sua maioria, de textos tradicionais, cujo título em hebraico será mantido. Portanto, ao tratarmos do Pentateuco iremos utilizar sua terminologia tradicional, Torá, mas os ver-sículos específicos terão o livro indicado com o nome em português visando maior acessibilidade ao leitor e à leitora. A distinção entre Torá e halachá é que a primeira é a fonte da segunda, que é a sistematização e a ampliação daquilo que está na primeira e que continua até hoje, seja em codificações das leis da Torá e do Talmud (como o Shulchan Aruch), seja em responsum rabínicos. As discussões e a ampliação da Torá estão, em grande parte, escritas no Talmud (obra concluída no século V, composta de duas partes, Mishná e Guemará) mas não se limitam de forma alguma a ele. Além disso, parte importante da tradição judaica se encontra na coleção de obras denominada mi-drash que são as interpretações dos rabinos acerca do texto bíblico. Muitas histórias de vida de rabinos também estão coligidas no Talmud e nos midrashim (plural de midrash). É deste triângulo (Torá, Talmud, halachá) que saem as decisões rabínicas acerca das questões atuais. Optamos por colocar o termo mitzvá no original em hebraico, para ressaltar que seu espaço semântico é maior do que o termo mandamento pode sugerir, saindo da mera esfera da decisão legal e ampliando-se para obrigação moral.
Os temas que serão abordados através da formulação de uma pergunta clara e são, em linhas gerais, os seguintes: transfusão de sangue, doação de órgãos, aborto, inseminação artificial, eutanásia, saúde do idoso, clonagem e terapia genética.
I - A importância da vida e outras afirmações básicas do judaísmo
Um dos maiores valores na tradição judaica é o valor intrínseco da vida humana, que é comparada com o universo: "Quem salva uma única alma é como se salvasse todo o universo" (Mishná San'hedrin 19b). Para a salvação de uma alma, todas as proibições contidas na Torá, menos três, estão suspensas. Estas três são idolatria, incesto e homicídio (o suicídio recai numa categoria particular de homicídio). A ação positiva do ser humano sobre a Terra é expressa pelos seguintes trechos: "O mundo se mantém sobre três coisas: o estudo da Torá, o serviço religioso e os atos de benemerência" (Mishná Avot 1:2). Ou seja, o mundo não existiria se nós, seres humanos, não agíssemos positivamente em relação a nós mesmos: na esfera pessoal, buscando crescimento espiritual no estudo da Torá; na esfera transcendente, buscando crescimento espiritual na relação com Deus; finalmente, na esfera interpessoal, buscando crescimento espiritual nas relações pessoais que estabelecemos ao longo da vida. E esta exigência da ação no mundo é ainda mais reforçada pelas palavras "não confiamos em milagres" (Kidushin 39b-40b). Esta última frase é muito aplicada no contexto patológico, incitando-nos a ir em busca daquilo que há de mais avançado na medicina para conse-guir a salvação de uma vida humana. Além disso, a crença em que Deus é único e que todas as coisas da nossa vêm Dele é expressa todos os dias pela bênção "Bendito é Você, Eterno ... que faz tudo o que eu preciso" e relembrada no livro de Josué (23:15) "E acontecerá: da mesma forma que todas estas boas coisas aconteceram para vocês ... assim trará o Eterno todas as coisas más". É a partir destas considerações preliminares que iremos abordar os temas a serem expostos.
II - A transfusão de sangue e a doação de órgãos
A transfusão de sangue não é de forma alguma uma questão polêmica no judaísmo. Ainda que esteja escrito na Torá que "o sangue é a alma"(Levítico 17:14) esta afirmação não pode ser encarada como problematizante para este caso pois nossos rabinos a inserem na questão contextual geral deste versículo, que é a das leis alimentares - daí vem a proibição, para os judeus, de usar sangue como fonte alimentar, o que implica numa preparação especial da carne a ser consumida. Como a doação de sangue, especialmente nos dias de hoje, oferece risco mínimo para o doador e benesses máximas para o receptor, ela é tida como uma mitzvá muito importante para todas as correntes ju-daicas, sendo amplamente estimulada. Da mesma forma, ainda que seja mais dolorosa, a doação de medula óssea é encorajada enquanto mitzvá.
A doação de órgãos nos coloca em um terreno mais complexo. Existem dois tipos diferentes de doação: a que pode ser feita em vida e a que pode ser feita depois da morte. O primeiro tipo en-globa a doação de parte de um órgão ou tecido, a saber, pulmões, rins, sangue, medula óssea ou parte do fígado. Este tipo engloba duas questões básicas: a do perigo para o doador e a do recebi-mento de pagamento pela doação de um órgão ou tecido. Já a doação de órgãos após a morte apresenta outras questões: a primeira é em relação à permissividade ou à obrigatoriedade de consentir à doação de órgãos durante a vida. A segunda é em relação à permissividade ou à obrigatoriedade de carregar consigo alguma forma de consentimento à doação. A terceira questão tem a ver com a vontade da família e até que ponto é necessário ou obrigatório aquiescer à ela.
Vamos, portanto, à primeira delas - é necessário correr um risco para salvar uma vida? Se sim, qual a gravidade do risco ao qual é necessário se submeter para salvar uma vida?
O Talmud considera que encontrar uma pessoa correndo risco de vida é como encontrar algo que essa pessoa perdeu. Como a halachá impõe a devolução de objetos encontrados a seu dono, a segurança é vista como algo que deve ser devolvido: "Você deve devolver a ele o corpo dele". Além disso, a famosa frase "você não ficará impassível frente ao sangue de seu próximo"(Levítico 19:6) é encarada como "você deve fazer de tudo, tomar todas as precauções para evitar que uma desgraça aconteça". O Talmud exemplifica com a visão de alguém se afogando ou sendo atacado por animais selvagens ou por saqueadores. As obrigações impostas pela segunda frase são chamar outros para ajudar, gastar dinheiro para resgatar a pessoa em perigo, usar os seus conhecimentos e mesmo arriscar-se. Porém os comentaristas fazem uma distinção - o risco deve ser o mesmo risco que alguém estaria disposto a correr para ganhar a vida, certamente não mais de 50%. Se há a possibilidade do pretenso "herói" tornar-se uma segunda vítima, ele não tem qualquer obrigação de arriscar-se. Além disso, quem gostaria de correr tal risco não é visto com bons olhos: há a distinção entre um ato no-bre que deve receber um elogio (midat hassidut) e um ato ainda que bem intencionado de pura estupidez (hassidut shotá). Portanto, se por um lado é necessário fazer de tudo, inclusive esforço físico, doação de dinheiro, fazer contatos, levantar fundos e mesmo correr um certo risco pessoal para salvar uma vida, não há a obrigação de sofrer ou doar um órgão que não se regenera, mesmo que o risco não seja intenso (1). Contudo, quem quiser fazê-lo não é considerado um estúpido bem inten-cionado e sim alguém com coragem e coração nobre.
Queremos aqui ressaltar uma profunda divergência - há grupos de ortodoxos (não toda a ortodoxia judaica) que afirmam que tudo o que foi exposto acima e tudo o que será exposto abaixo só se aplica em relação a um(a) judeu(ia). Contudo, os grupos progressistas e mesmo parte da ortodoxia não aceitam de forma alguma esta visão que consideram preconceituosa e contra o espírito da Torá.
Até que ponto é permitido, na halachá, receber pagamento por ter doado um órgão? A venda de órgãos e tecidos é permitida ou proibida?
Há um princípio geral que afirma que qualquer mitzvá da Torá em relação a outra pessoa deve ser cumprida sem o recebimento de qualquer pagamento. Assim, não se deve cobrar nada por devolver algo que alguém perdeu, não importa quanto trabalho e dificuldade isto envolveu. Porém, se foi necessário abandonar um dia de trabalho é possível receber uma compensação.
Como foi explicado, contudo, não é obrigatório doar um órgão e, uma vez que não é mitzvá, é possível receber pagamento. Porém, outras regras se aplicam. Na ocorrência de um acidente, o causador deve pagar ao acidentado compensações, incluindo honorários médicos e procedimentos cirúrgicos além do tempo que o acidentado ficou sem trabalhar ou a perda de habilidade de trabalhar, além de outras. Se o acidentado decidir que não deseja receber a compensação isso não tem importância - ele deve recebê-la pois pela halachá é uma mitzvá, cada parte do corpo tem um valor e a isenção não é possível. Com isso duas conseqüências recaem sobre a questão da venda de órgãos. A primeira é que não há, de forma alguma, razão para banir ou condenar eticamente o doador que decidiu receber pagamento por sua doação - ele está em seu direito de receber por uma parte de seu corpo. Contudo, é importante perceber que só o doador pode receber o pagamento e este deve ir, integralmente, para suas mãos. Qualquer intermediário entre o doador e o receptor recai na categoria discutida acima de ajudar a salvar a vida de alguém - é mitzvá e, portanto, não é permitido que o intermediário receba qualquer pagamento por isso.
É obrigatório ou permitido consentir à doação de órgãos em caso de morte? É permitido ou obrigatório carregar um cartão de doador?
Os limites da posse do próprio corpo por uma pessoa são colocados claramente pela halachá: suicídio deliberado, autopunição e correr riscos. A doação de órgãos para salvar uma vida ou mesmo de sangue e medula óssea mesmo que o paciente não corra risco de vida não recai sob a proibição de autopunição, pois há uma razão muito maior em jogo. Como conseqüência, pode-se afirmar que há a permissão para escolher doar órgãos em caso de morte. Contudo, novamente, não há obrigação uma vez que, apesar de meritório, não é uma mitzvá. Há igualmente a posição de que, se alguém vem perguntar se deve doar seus órgãos em caso de morte, essa pessoa deve ser encorajada, uma vez que, ainda que não seja uma mitzvá, este ato será contado como crédito quando Deus a julgar.
A questão de portar do cartão de doador provoca controvérsias. Há quem diga que é proibido, uma vez que o cartão só é útil em casos de morte súbita e, como não é desejável que uma pessoa "abra sua boca às desgraças"(Talmud, Tratado Brachot 9a), ninguém deve expressar nem mesmo a possibilidade de tal ocorrência. Por outro lado, uma vez que alguns órgãos e tecidos dependem da remoção imediata para salvar uma vida, há autoridades que permitem carregar o cartão de doador com base na idéia de que quase todas as proibições estão relevadas para a salvação de uma alma.
Até que ponto é necessário ou obrigatório aquiescer à vontade da família?
A honra aos mortos (kivud-hamet) é uma das muitas mitzvot às quais o povo judeu se sub-mete. Portanto, a família deve se posicionar enquanto parte interessada em salvaguardar a honra de seu falecido e cabe aos médicos, por sua vez, respeitar tal honra. Isto é ampliado da seguinte forma: se o(a) falecido(a) expressou seu desejo de doar seus órgãos abertamente ou se há uma base razoável para saber se, se alguém lhe tivesse perguntado ele(a) o teria desejado, é mitzvá acatar sua von-tade. Contudo, se ela(e) abertamente expressou sua oposição à doação de órgãos ou há uma base razoável para saber se, se alguém lhe tivesse perguntado ela(e) teria se oposto, é igualmente mitzvá acatar sua vontade. Mas se o desejo da(o) falecida(o) for totalmente desconhecido, a família deve aquiescer à doação, uma vez que pelo menos a salvação de uma alma está em jogo. Em relação ao restante do corpo, a honra ao morto continua sendo uma mitzvá e, portanto, deve ser enterrado de maneira digna.
III - Aborto, redução de fetos em caso de gravidez múltipla e inseminação artificial
Em que condições, se alguma, o aborto é permitido?
A visão do judaísmo tradicional nem bane completamente o aborto nem o libera totalmente - em algumas circunstâncias o aborto chega a ser absolutamente obrigatório. A razão para isso é que o feto, ainda que tenha sua existência protegida pela halachá, não é considerado prioridade caso essa mesma existência entre em conflito com a vida de uma pessoa já nascida.
De forma geral, se a vida da mulher for colocada em perigo pelo feto, seja durante a gravidez, seja com seu nascimento, o feto é considerado rodef, ou seja, um perseguidor atentando contra a vida da mãe. Contudo, conforme explica a Mishná (Tratado Oholot 7:6) se for possível salvar a vida da mãe com a amputação de um membro do feto, o aborto é proibido. Além disso, se as complicações do parto iniciaram-se após o surgimento da cabeça do feto, a vida da criança é considera-da igual à da mãe e, como os dois são considerados perseguidores um do outro, não é possível escolher entre uma das duas vidas (Shulchan Aruch, Hosen Mishpat 425:2).
Mas outras considerações se colocam neste problema. Há a questão de que, além de perigo físico, o nascimento de uma criança pode ocasionar quadros psicológicos graves. A halachá reconhece isso, contudo, o grau de doença mental necessário para justificar um aborto não foi estabelecido com precisão suficiente para que seja possível traçar um quadro definitivo. Nestes casos, uma ou mais autoridades no assunto devem ser consultadas. Neste sentido é avaliado o aborto em casos de estupro ou incesto. Considera-se que o peso emocional do nascimento e da criação de uma criança concebida em tais circunstâncias é muito grande para a mãe suportar. Em casos de adultério, os problemas de aceitar o aborto são muito maiores do que apenas a existência da criança (que tem sua vida religiosa marcada pela condição de mamzer, bastardo/a, sendo proibida de casar-se com judias/eus, entre outras proibições - esta condição também é aplicada a crianças nascidas de incesto) e chegam a tocar na questão da facilitação de um crescimento na lassidão moral da sociedade como um todo.
O avanço da medicina nos possibilita sabermos com exatidão se o feto é portador de alguma doença. Neste caso, a linha geral da halachá é que o valor que nós damos à vida não varia de uma vida para outra, não sendo relativo. Portando, a maioria dos rabinos proíbem o aborto mesmo em caso de má formação fetal - há alguns (2) que chegam a proibir, inclusive, que os exames para isso sejam feitos de forma a impedir que os pais requeira o aborto. Contudo, há rabinos (3) que permi-tem o aborto até o terceiro mês de gravidez caso o feto seja portador de uma doença ou deformidade que tornará sua vida e a de seus pais um sofrimento constante. Estes mesmos rabinos permitem o aborto até o sexto mês caso seja descoberto que o feto carrega um defeito genético letal, como a Síndrome de Tay-Sachs.
Em caso de gestação múltipla , é possível a redução de fetos ?
Em tratamentos contra infertilidade, uma das complicações é a concepção múltipla de fetos. Uma das primeiras questões é se esse tipo de tratamento ou outros, que envolvem o implante de vários fetos no útero, abrindo portanto a possibilidade da situação se tornar muito complicada, são permitidos. Mas essa questão ainda não resolvida. A maioria dos rabinos aceita a idéia de reduzir o número de fetos de forma a aumentar não apenas a chance de sobrevivência da mãe mas também a dos outros fetos.
Inicialmente, não é possível assumir que os fetos são perseguidores uns dos outros uma vez que ainda não são considerados vida - uma passagem do Talmud chega mesmo a afirmar que um feto com menos de 40 dias é maim bealma, apenas água.
Contudo, não se escolhe entre vidas - a regra geral explicada acima. Um trecho interessante do Talmud conta que afirma que "se um grupo de pessoas diz a outro grupo 'dê-nos um de vocês para que o matemos e os outros serão salvos' é proibido escolher um, mesmo se todos forem mortos". Porém Rabi Menachem Hameiri afirma que "se uma dessas pessoas estiver com uma doença grave que a levará à morte em menos de um ano, é possível entregá-la e ninguém será culpado de assassinato" (Talmud de Jerusalém, Tratado Trumot 8:10). Considera-se que, uma vez que todos os fetos morrerão em menos de um ano, pode-se reduzir seu número. Mas muito cuidado deve ser tomado para que isto seja feito o mais cedo possível. A quantidade de fetos a ser abortada é uma questão médica que varia de caso a caso.
Quais as implicações da inseminação artificial, se permitida?
Por incrível que pareça, quando lemos no livro de Eclesiastes "não há nada de novo sob o sol"(1:9) podemos pensar na inseminação artificial dentro do judaísmo. Os sábios do Talmud, há 1500 anos atrás, levantaram as questões éticas de algo como a inseminação artificial, ainda que o termo não tivesse sido cunhado.
Dado que um sumo-sacerdote deve casar-se com uma virgem(Levítico 21:13), um rabino pergunta: poderia ele casar com uma virgem grávida? É claro que os outros perguntam a ele - como isso seria possível? A resposta do rabino é que sim, seria possível, se a mulher tomasse banho nas mesmas águas nas quais um homem teria emito esperma. E um midrash afirma que um grande rabino foi concebido por este processo - inseminação acidental de uma moça por seu pai através da água de banho. Nada, contudo, fez com que essa criança fosse menos legítima: a condição de mamzer não se aplica por não ter havido contato sexual propriamente dito.
Há dois tipos diferentes de inseminação artificial - o sêmen pode vir do cônjuge ou de um homem desconhecido. No primeiro caso, a maioria dos rabinos encara a criança como descendente legítima do pai, ainda que alguns rabinos afirmem que o pai não cumpriu com suas obrigações de procriar. Ao problema do doador ser desconhecido a maioria dos rabinos se opõe muito abertamente pois, apesar de não haver a transgressão da proibição do adultério, isto nos leva a problemas acerca da herança - pois tecnicamente a criança não é considerada descendente do marido da mãe e portanto, sem direitos - e da possibilidade de incesto - ao não saber a identidade do pai, a criança pode-ria casar-se com um(a) meio(a) irmão(ã). Ainda, há a preocupação com a manutenção da unidade familiar e questões são levantadas acerca da posição emocional de uma criança feita por "produção independente" da mãe.
IV - Eutanásia, suicídio acompanhado e saúde do idoso
Eutanásia é um termo grego que quer dizer "a boa morte". A idéia de que a morte possa ser boa ou que seja possível "morrer com dignidade" é estranha ao judaísmo. Ainda que haja a possibi-lidade de kidush hashem, deixar-se matar para não converter-se a outra religião (este termo também é usado para descrever o acontecido nos campos de extermínio nazistas), a eutanásia como é vista hoje tem grande desaprovação da maioria dos rabinos em particular por lembrar aos judeus as euta-násias praticadas durante a Segunda Grande Guerra. Especialmente depois dessa traumática experiência coletiva, a idéia de que a manutenção da vida é mais digna do que o morrer ficou ainda mais em evidência - ou, como o salmista diz: "os mortos não louvam a Deus"(115:17). Porém há um complicador: no Talmud encontramos uma lei que afirma que uma pessoa que recebeu sentença de morte deve receber uma poção para ter seus sentidos nublados antes de que a sentença seja cumpri-da e ela não sofra com a dor. O texto termina com a frase "deve-se escolher para ele uma morte agradável" e para texto oferecido como prova desta decisão é "e amarás teu próximo como a ti mesmo" (Lev. 19:18). Ou seja, mesmo se nossa religião proclama a santidade da vida, ela deve tratar a questão da "morte agradável" pois isto é mandado pela mitzvá de amar o próximo.
Contudo, há uma mitzvá positiva dupla que tem a ver com a relação médico-paciente: o médico tem a obrigação de curar o paciente e o paciente de permitir-se a cura. Esta mitzvá vem do seguinte versículo da Torá: "guarda-te a ti mesmo, e guarda bem a tua alma"(Deuteronômio 1:4). O médico cai na obrigação de restaurar o "corpo perdido" do paciente "com seus conhecimentos", além de estar sujeito à lei "você não ficará impassível frente ao sangue de seu próximo", conforme vimos acima na discussão acerca da doação de órgãos. Mas há a obrigação do paciente de obedecer aos desígnios do médico. Como exemplo, se um médico afirma que, para salvar a vida, o paciente deve entrar em um tratamento que infrinja as leis de shabat (Sábado) e ele se recusa, ele é tido como um hassid shotê (um piedoso estúpido) e "Deus cobrará o sangue das mãos dele" e não do médico. Ou seja, é uma mitzvá, e não um direito, curar-se e proteger a própria vida. Assim, como princípio geral temos que, a partir do momento que o médico pode salvar a vida do paciente, sua obrigação é maior do que qualquer recusa do paciente de receber o tratamento. Mas - e se o médico não tem meios de salvar a vida do paciente? Poderemos, portanto, expressar nossa pergunta assim:
Há algum limite para o dever do médico em preservar ou prolongar a vida do paciente, seja pelo respeito aos desejos do paciente ou pela dor ou pelo sofrimento ou por qualquer outra razão?
A idéia da eutanásia pode ser dividida em cinco tipos diferentes: voluntária (o paciente pede para morrer ou aquiesce à recomendação médica que a morte é a única opção; se o paciente, apoiado pelo médico que lhe dá as condições, termina com sua própria vida - isso é o que hoje chamamos de suicídio acompanhado e é um subtipo da eutanásia voluntária), não-voluntária (um responsável pelo paciente aquiesce à recomendação médica), involuntária (alguém, não responsável, toma um atitude sem a aprovação do paciente ou de seus responsáveis e termina com a vida do paciente), ativa (o médico toma a frente do processo e apressa a morte do paciente), passiva (envolve retirar progressivamente o suporte de aparelhos, de forma que o paciente morra de sua doença e não da falta de aparelhos).
A eutanásia voluntária é tida como suicídio. O suicídio é uma forma muito mais trágica de homicídio, segundo o rabino Bleich, em muitos aspectos. O primeiro e mais contundente é que não há qualquer tipo de reparação ou arrependimento possível. Além disso, é uma expressão de com-pleta falta de crença em uma outra vida, que é um dos pilares fundamentais da fé judaica e uma afronta ao fato de que a decisão de morrer não foi posta em nossas mãos: "Contra sua vontade você nasceu e contra sua vontade você morrerá" (Mishná Avot 4:22).
A respeito da eutanásia ativa, seja voluntária, não-voluntária ou involuntária, a halachá é inequívoca:
"Uma pessoa na categoria de gosses (4) qualquer um que a toque de forma a apressar sua morte é culpado de assassinato. Uma pessoa que mata uma outra, esteja ela sadia ou doente e morrendo, mesmo se matou alguém na categoria de gosses, é punível com a pena capital"(Shulchan Aruch, Ioreh Deah 339:1).
A regra não permite exceções, não importa se o paciente sofre ou mesmo se ele consentiu. A eutanásia passiva é a que nos irá dar mais campo para discussão. Devemos considerar, inicialmente, o seguinte trecho do comentário de Rabi Moshé Isserles (Cracóvia séc. 16) ao trecho anterior do Shulchan Aruch:
"De forma semelhante é proibido fazer com que uma pessoa que está morrendo morra mais de-pressa, como exemplo, um gosses que está assim há muito tempo e não consegue se separar do mundo dos vivos: é proibido remover o travesseiro dele, mesmo que pessoas afirmem que algumas penas de determinadas aves estejam causando tal demora, da mesma forma é proibido movê-lo ou colocar sob sua cabeça as chaves da sinagoga para que ele parta.
Porém, se há algo impedindo que ele parta, seja um barulho perto de sua casa como o de um corta-dor de madeira, seja se colocaram sal sob sua língua, e essas coisas estão impedindo-o de partir - elas podem ser removidas, uma vez que não há um ato voluntário como tal, apenas a remoção do hassarat monea, o obstáculo." (Comentário de Rabi Moshé Isserles ao Shulchan Aruch, Ioreh Deah 339:1)
Perceba-se que a distinção que se faz aqui não é entre um ato e uma omissão e sim entre du-as ações - uma que apressa a morte do paciente e outra que é meramente a remoção, no ambiente onde o paciente se encontra, de algo que impede que a alma do paciente parta. Esta passagem aponta para uma questão extremamente dolorosa para a família de uma pessoa que está morrendo mas cuja morte é impedida pelo uso de máquinas que mantém o corpo funcionando através de respi-ração artificial - é possível desconectá-la? Pela analogia que podemos fazer com comentário de Rabi Moshé Isserles, sim - a partir do momento que se torna claro para os médicos que não há qualquer forma de curar o paciente (5).
É possível cessar o tratamento de pacientes próximos à morte?
Uma autoridade do século 18, o rabino Iaacov Emden escreve em uma responsa que se o paciente sofre de uma doença identificada cujo tratamento é conhecido e testado, os médicos são obrigados a fazê-lo passar pelo tratamento, mesmo que o paciente afirme que prefere morrer a tratar-se - o elemento da dor não é relevante neste caso.
Já no século 20, o rabino Moshé Feinstein legisla que mesmo se só houver uma grande chance de que o tratamento funcione, os médicos estão obrigados a isso e que mesmo se a chance for pequena, mas ela existir, é possível correr o risco para tentar conseguir curar-se. Na mesma corrente, o rabino Shlomo Zalman Auerbach afirma que, se um tratamento que não vai curar um paci-ente mas só prolongar seu sofrimento não pode ser mantido, um tratamento que causa um aumento da dor e do sofrimento deve ser interrompido. Este não é o caso de um estado vegetativo permanente no qual o paciente não sofra e não seja mantido por aparelhos.
Em caso de tratamento com drogas, uma distinção é feita entre o tratamento que tem como objetivo prolongar a vida do paciente ainda que temporariamente e o que tem objetivo de apenas diminuir a dor e o sofrimento. Para o rabino Moshé Feinstein, é preferível o último tratamento, desde que ele não diminua a vida do paciente em nem mesmo um dia (o que levanta questões acerca da permissibilidade do uso de morfina, que diminui progressivamente a capacidade respiratória do paciente).
Quais as conseqüências da aceitação do suicídio assistido?
Ainda que se admita que para alguém considerar a hipótese de terminar com sua vida pre-maturamente ele/a deve estar sentindo uma dor muito forte, os rabinos encaram este ato apenas como mais um tipo de suicídio, apenas agravado pela presença do médico cujo dever é salvar vidas e não apressar seu fim.
Na Holanda, de acordo com o psiquiatra Herbert Hendin onde a eutanásia com o consentimento do paciente não é crime, as distinções entre a real vontade do paciente, a da família, a do médico e a da sociedade se tornam cada vez menos claras. Além disso, a impressão que poderíamos ter é a que a legalização do suicídio assistido afeta apenas quem escolhe morrer, o que é uma falácia pois quem escolhe permanecer vivo não terá a assistência necessária - o que inclui não apenas aqueles sofrendo de doenças terminais mas também os idosos. Todos serão vistos, mais cedo ou mais tarde, como inúteis à sociedade. É muito complexo dar a possibilidade de um ser humano, um médico, decidir qual o valor de uma vida humana. Infelizmente a história humana já viu muitos povos sofrerem com o racismo e a eugenia feita através da eutanásia de deficientes físicos e/ou mentais.
Entre os muitos casos de martírio, o Talmud nos conta da morte de Reb Chanina ben Teradion, executado por romanos. Por ensinar a Torá, algo que era proibido, ele foi morto sendo queima-do vivo amarrado com um rolo da Torá. Seus alunos estavam presentes e perguntaram a ele o que ele via, ao que ele respondeu que enquanto o rolo da Torá se consumia, as letras flutuavam no ar. Seus alunos começaram a pedir que ele inalasse mais e mais a fumaça, de forma a morrer mais de-pressa e sofrer menos e o rabino respondeu: "que Quem me deu a minha alma a pegue de volta - aprendemos que ninguém pode machucar-se propositalmente". Esta, certamente, é a opinião do judaísmo acerca do suicídio.
V - Genética e clonagem
É permitido beneficiar-se das descobertas da engenharia genética e da clonagem?
Pesquisas em genética são, de forma aberta e positiva, aceitas pelo judaísmo - principalmente no que se refere à determinação da paternidade. Já nas fontes mais antigas encontramos al-gum material sobre genética, ainda que não com esse nome mas, certamente, com as regras da ge-nética mendeliana sendo trabalhadas por Jacó (Gênesis 30:22 e seguintes). A hemofilia é descrita com sua transmissão genética no Talmud (Ievamot 64b), onde lemos que os sábios reconheciam que a mãe transmitia a doença mas não sofriam dela. No mesmo trecho, os homens são proibidos de se casarem com mulheres de família de epilépticos, para que a doença não fosse transmitida para as gerações seguintes. O comentarista Rashi expande esta proibição para todas as doenças de caráter hereditário - o que pode representar a primeira forma de eugenia, desta vez possível. De forma completamente divergente do pensamento da idade média, o Talmud já afirma que há três parceiros na criação de um ser humano: Deus, a mulher e o homem, colocando que a mulher e o homem fornecem partes que se complementam para a formação de um corpo (Nidá 31a). Em seu testamento ético, Reb Iehudá o Piedoso (século 10) proíbe casamentos entre primos de primeiro grau e entre sobrinhas e tios, dada a freqüência de nascimento de crianças defeituosas de tais casamentos. Contudo, tais casamentos são expressamente encorajados no Talmud (Ievamot 62b e San'hedrin 76b). O sábio Maimônides reconhece defeitos hereditários e genéticos e afirma não poder curá-los (cf. Mishne Torah, Deot 4:20).
As buscas por tratamentos na área de saúde que aprimorem ou possibilitem a cura de seres humanos são vistas como divinamente ordenadas por vários rabinos. É assim que Nachmânides no século 13, e o Rabino Samsom Raphael Hirsch, no século 19, interpretam o versículo "encham a terra e a dominem"(Gênesis 1:28). Além disso, como alegado pelo Rabino Azriel Rosenfeld (6) , a Torá não proíbe ao processo que não são vistos a olho nu - por exemplo, as leis alimentares não são aplicam a microorganismos. A terapia genética se descoberta como solução para casos como a doença de Tay-Sachs é abertamente estimulada.
Contudo, o rabino Moshé Hershler nos admoesta contra não nos tornarmos completamente cegos pela engenharia genética e pela terapia genética, lembrando que elas não podem ser trata-mentos que diminuam a vida do paciente. Este rabino proíbe a terapia e a engenharia genéticas com base na falta de crença nos caminhos divinos e dá como prova o texto de Levítico 19:19 - "não permitirás que se ajuntem misturadamente os teus animais de diferentes espécies; no teu campo não semearás sementes diversas, e não vestirás roupa de diversas linhas misturadas", mas tal opinião é contradita pela maioria dos rabinos.
Clonagem é um processo até hoje não muito bem claro e que não chegou a ser reprodutível em outros laboratórios que não o inicial (7). Contudo, alguns rabinos já começaram a estudar esta questão e dão alguns pareceres. A priori, o papel do ser humano é melhorar o mundo. Além disso, nada do que não está proibido pela Torá é proibido, contanto que três regras sejam observadas: não pode ser feito caso haja alguma proibição descrita na lei judaica, não pode trazer um resultado irre-versível que seja proibido, o ato deve beneficiar a raça humana como um todo, ou pelo menos trazer mais benefícios do que dano. Não há qualquer ponto que apareça como uma proibição para a clonagem, contudo, a questão do parentesco do clone não está bem definida ainda, bem como o grau de habilidade para a vida (seja o envelhecimento, sejam características psico-biológicas). Não há, pelo judaísmo, qualquer forma de diminuição da fé que depositamos em Deus com a clonagem. Se houver qualquer chance de avanço no tratamento de doenças consideradas fatais, há uma admoestação para que as pesquisas continuem sendo feitas, ainda que in vitro. Pesquisas médicas com seres hu-manos devem ser cercadas de todas as precauções possíveis para que não sejam transformadas em mera manipulação de cobaias.
Conclusões
Mais do que um trabalho técnico, pretendemos indicar que a ética judaica permeia as decisões rabínicas em todas as questões apresentadas. Além disso, onde foi possível fomos buscar as fontes exatas das citações apresentadas na bibliografia. Pedimos desculpas nos trechos que, eviden-temente, isto não foi possível.
Gostaríamos de notar que, apesar da ética, a vontade do paciente não tem um grande peso quando se trata de casos de salvar a vida e sua autonomia nas decisões é bastante pequena. O suicí-dio assistido é, como todo suicídio, visto como até pior que o homicídio dado que não há qualquer possibilidade de arrependimento por parte do falecido. O ponto de partida do judaísmo é a santificação da vida enquanto feita à imagem de Deus e o conseqüente dever de preservar a vida. O limite desse dever é dado quando o paciente está próximo do fim e seus últimos momentos são de dor e sofrimento - eles não devem ser agravados.
Esperamos e pedimos que não seja remoto o momento no qual todos os seres humanos sejam agraciados com boa saúde e bom entendimento para que questões como essas não sejam mais relevantes.
NOTAS
(1) Rabino Eliezer Waldenberg, Tsus Eliezer vol. 9:45 (1967)
(2) Como o R. Moshe Feinstein.
(3) Como o R. Eliezer Waldenberg.
(4) Lit. em processo de morte. Há uma discussão entre os rabinos sobre qual a condição mínima para que o paciente seja considerado neste estado - uma visão mais estrita é a do rabino Bleich, que afirma que isto apenas acontece quando o paciente tem, de acordo com a opinião médica, três dias de vida. Já o rabino Ovadia Hadava, que serviu na Corte Rabínica de Apelos em Israel, tem uma posição muito mais leniente: o processo começa quando o paciente foi diagnosticado como terminal e tem dor.
(5) O rabino-chefe da cidade de Tel Aviv, Haim David Halevi afirma que, inclusive, somos obrigados a fazê-lo. O mesmo afirma um famoso halachista, Rabino Waldenberg.
(6) Judaism and Gene Design, Tradition (NY) vol. 13, 1972, pp.71-80, in: Rosner, op.cit.
(7) Em fevereiro de 1997, a ovelha Dolly nasceu no laboratório do dr. Ian Wilmut, no Roslin Institute of Scotland.
BIBLIOGRAFIA
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11) NEEMAN, Y. Be'tzelem Elohim - In God's Image: Euthanasia - the Approach of the Courts in Israel and the Application of Jewish Law Principles - palestra proferida no Institute for Jewish Medical Ethics e publi-cada no site: http://www.ijme.org/.
12) NEWFIELD, P. Euthanasia, Physician Assisted Suicide and the Dying Patient: Medical Status - palestra proferida no Institute for Jewish Medical Ethics e publicada no site: http://www.ijme.org/.
13) ROSNER, F. Judaism, Genetic Screening and Genetic Therapy - palestra proferida no Institute for Jewish Medical Ethics e publicada no site: http://www.ijme.org/.
14) STEINBERG, A. Human Cloning - Scientific, Moral and Jewish Perspectives - palestra proferida no Institute for Jewish Medical Ethics e publicada no site: http://www.ijme.org/.
15) STEINBERG, A. & LOIKE, J. Human Cloning: Scientific, Ethical and Jewish Perspectives in: Assia - Jewish Medical Ethics - Vol. III, No. 2 - January 1998.
© Nelly de Souza Lopes - 2001
Nelly de Souza Lopes
Professora de Judaísmo na Congregação Israelita Paulista
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Fonte:
http://www.estudosjudaicos.com/menu/artigos/artigos_bioetica.html
A exposição que se segue não pretende ser exaustiva acerca dos temas apresentados sobre bioética embora pretenda dar uma visão das posições adotadas, de forma geral, pelo judaísmo. As diferentes correntes judaicas só serão mencionadas caso suas posições sejam muito divergentes do judaísmo normativo. Abordando tais questões pelo viés mais ortodoxo pretendemos estabelecer como clara a existência de uma ética judaica, cuja presença é sentida para além das divergências sobre a prática da lei judaica entre os diversos movimentos.
As citações são, em sua maioria, de textos tradicionais, cujo título em hebraico será mantido. Portanto, ao tratarmos do Pentateuco iremos utilizar sua terminologia tradicional, Torá, mas os ver-sículos específicos terão o livro indicado com o nome em português visando maior acessibilidade ao leitor e à leitora. A distinção entre Torá e halachá é que a primeira é a fonte da segunda, que é a sistematização e a ampliação daquilo que está na primeira e que continua até hoje, seja em codificações das leis da Torá e do Talmud (como o Shulchan Aruch), seja em responsum rabínicos. As discussões e a ampliação da Torá estão, em grande parte, escritas no Talmud (obra concluída no século V, composta de duas partes, Mishná e Guemará) mas não se limitam de forma alguma a ele. Além disso, parte importante da tradição judaica se encontra na coleção de obras denominada mi-drash que são as interpretações dos rabinos acerca do texto bíblico. Muitas histórias de vida de rabinos também estão coligidas no Talmud e nos midrashim (plural de midrash). É deste triângulo (Torá, Talmud, halachá) que saem as decisões rabínicas acerca das questões atuais. Optamos por colocar o termo mitzvá no original em hebraico, para ressaltar que seu espaço semântico é maior do que o termo mandamento pode sugerir, saindo da mera esfera da decisão legal e ampliando-se para obrigação moral.
Os temas que serão abordados através da formulação de uma pergunta clara e são, em linhas gerais, os seguintes: transfusão de sangue, doação de órgãos, aborto, inseminação artificial, eutanásia, saúde do idoso, clonagem e terapia genética.
I - A importância da vida e outras afirmações básicas do judaísmo
Um dos maiores valores na tradição judaica é o valor intrínseco da vida humana, que é comparada com o universo: "Quem salva uma única alma é como se salvasse todo o universo" (Mishná San'hedrin 19b). Para a salvação de uma alma, todas as proibições contidas na Torá, menos três, estão suspensas. Estas três são idolatria, incesto e homicídio (o suicídio recai numa categoria particular de homicídio). A ação positiva do ser humano sobre a Terra é expressa pelos seguintes trechos: "O mundo se mantém sobre três coisas: o estudo da Torá, o serviço religioso e os atos de benemerência" (Mishná Avot 1:2). Ou seja, o mundo não existiria se nós, seres humanos, não agíssemos positivamente em relação a nós mesmos: na esfera pessoal, buscando crescimento espiritual no estudo da Torá; na esfera transcendente, buscando crescimento espiritual na relação com Deus; finalmente, na esfera interpessoal, buscando crescimento espiritual nas relações pessoais que estabelecemos ao longo da vida. E esta exigência da ação no mundo é ainda mais reforçada pelas palavras "não confiamos em milagres" (Kidushin 39b-40b). Esta última frase é muito aplicada no contexto patológico, incitando-nos a ir em busca daquilo que há de mais avançado na medicina para conse-guir a salvação de uma vida humana. Além disso, a crença em que Deus é único e que todas as coisas da nossa vêm Dele é expressa todos os dias pela bênção "Bendito é Você, Eterno ... que faz tudo o que eu preciso" e relembrada no livro de Josué (23:15) "E acontecerá: da mesma forma que todas estas boas coisas aconteceram para vocês ... assim trará o Eterno todas as coisas más". É a partir destas considerações preliminares que iremos abordar os temas a serem expostos.
II - A transfusão de sangue e a doação de órgãos
A transfusão de sangue não é de forma alguma uma questão polêmica no judaísmo. Ainda que esteja escrito na Torá que "o sangue é a alma"(Levítico 17:14) esta afirmação não pode ser encarada como problematizante para este caso pois nossos rabinos a inserem na questão contextual geral deste versículo, que é a das leis alimentares - daí vem a proibição, para os judeus, de usar sangue como fonte alimentar, o que implica numa preparação especial da carne a ser consumida. Como a doação de sangue, especialmente nos dias de hoje, oferece risco mínimo para o doador e benesses máximas para o receptor, ela é tida como uma mitzvá muito importante para todas as correntes ju-daicas, sendo amplamente estimulada. Da mesma forma, ainda que seja mais dolorosa, a doação de medula óssea é encorajada enquanto mitzvá.
A doação de órgãos nos coloca em um terreno mais complexo. Existem dois tipos diferentes de doação: a que pode ser feita em vida e a que pode ser feita depois da morte. O primeiro tipo en-globa a doação de parte de um órgão ou tecido, a saber, pulmões, rins, sangue, medula óssea ou parte do fígado. Este tipo engloba duas questões básicas: a do perigo para o doador e a do recebi-mento de pagamento pela doação de um órgão ou tecido. Já a doação de órgãos após a morte apresenta outras questões: a primeira é em relação à permissividade ou à obrigatoriedade de consentir à doação de órgãos durante a vida. A segunda é em relação à permissividade ou à obrigatoriedade de carregar consigo alguma forma de consentimento à doação. A terceira questão tem a ver com a vontade da família e até que ponto é necessário ou obrigatório aquiescer à ela.
Vamos, portanto, à primeira delas - é necessário correr um risco para salvar uma vida? Se sim, qual a gravidade do risco ao qual é necessário se submeter para salvar uma vida?
O Talmud considera que encontrar uma pessoa correndo risco de vida é como encontrar algo que essa pessoa perdeu. Como a halachá impõe a devolução de objetos encontrados a seu dono, a segurança é vista como algo que deve ser devolvido: "Você deve devolver a ele o corpo dele". Além disso, a famosa frase "você não ficará impassível frente ao sangue de seu próximo"(Levítico 19:6) é encarada como "você deve fazer de tudo, tomar todas as precauções para evitar que uma desgraça aconteça". O Talmud exemplifica com a visão de alguém se afogando ou sendo atacado por animais selvagens ou por saqueadores. As obrigações impostas pela segunda frase são chamar outros para ajudar, gastar dinheiro para resgatar a pessoa em perigo, usar os seus conhecimentos e mesmo arriscar-se. Porém os comentaristas fazem uma distinção - o risco deve ser o mesmo risco que alguém estaria disposto a correr para ganhar a vida, certamente não mais de 50%. Se há a possibilidade do pretenso "herói" tornar-se uma segunda vítima, ele não tem qualquer obrigação de arriscar-se. Além disso, quem gostaria de correr tal risco não é visto com bons olhos: há a distinção entre um ato no-bre que deve receber um elogio (midat hassidut) e um ato ainda que bem intencionado de pura estupidez (hassidut shotá). Portanto, se por um lado é necessário fazer de tudo, inclusive esforço físico, doação de dinheiro, fazer contatos, levantar fundos e mesmo correr um certo risco pessoal para salvar uma vida, não há a obrigação de sofrer ou doar um órgão que não se regenera, mesmo que o risco não seja intenso (1). Contudo, quem quiser fazê-lo não é considerado um estúpido bem inten-cionado e sim alguém com coragem e coração nobre.
Queremos aqui ressaltar uma profunda divergência - há grupos de ortodoxos (não toda a ortodoxia judaica) que afirmam que tudo o que foi exposto acima e tudo o que será exposto abaixo só se aplica em relação a um(a) judeu(ia). Contudo, os grupos progressistas e mesmo parte da ortodoxia não aceitam de forma alguma esta visão que consideram preconceituosa e contra o espírito da Torá.
Até que ponto é permitido, na halachá, receber pagamento por ter doado um órgão? A venda de órgãos e tecidos é permitida ou proibida?
Há um princípio geral que afirma que qualquer mitzvá da Torá em relação a outra pessoa deve ser cumprida sem o recebimento de qualquer pagamento. Assim, não se deve cobrar nada por devolver algo que alguém perdeu, não importa quanto trabalho e dificuldade isto envolveu. Porém, se foi necessário abandonar um dia de trabalho é possível receber uma compensação.
Como foi explicado, contudo, não é obrigatório doar um órgão e, uma vez que não é mitzvá, é possível receber pagamento. Porém, outras regras se aplicam. Na ocorrência de um acidente, o causador deve pagar ao acidentado compensações, incluindo honorários médicos e procedimentos cirúrgicos além do tempo que o acidentado ficou sem trabalhar ou a perda de habilidade de trabalhar, além de outras. Se o acidentado decidir que não deseja receber a compensação isso não tem importância - ele deve recebê-la pois pela halachá é uma mitzvá, cada parte do corpo tem um valor e a isenção não é possível. Com isso duas conseqüências recaem sobre a questão da venda de órgãos. A primeira é que não há, de forma alguma, razão para banir ou condenar eticamente o doador que decidiu receber pagamento por sua doação - ele está em seu direito de receber por uma parte de seu corpo. Contudo, é importante perceber que só o doador pode receber o pagamento e este deve ir, integralmente, para suas mãos. Qualquer intermediário entre o doador e o receptor recai na categoria discutida acima de ajudar a salvar a vida de alguém - é mitzvá e, portanto, não é permitido que o intermediário receba qualquer pagamento por isso.
É obrigatório ou permitido consentir à doação de órgãos em caso de morte? É permitido ou obrigatório carregar um cartão de doador?
Os limites da posse do próprio corpo por uma pessoa são colocados claramente pela halachá: suicídio deliberado, autopunição e correr riscos. A doação de órgãos para salvar uma vida ou mesmo de sangue e medula óssea mesmo que o paciente não corra risco de vida não recai sob a proibição de autopunição, pois há uma razão muito maior em jogo. Como conseqüência, pode-se afirmar que há a permissão para escolher doar órgãos em caso de morte. Contudo, novamente, não há obrigação uma vez que, apesar de meritório, não é uma mitzvá. Há igualmente a posição de que, se alguém vem perguntar se deve doar seus órgãos em caso de morte, essa pessoa deve ser encorajada, uma vez que, ainda que não seja uma mitzvá, este ato será contado como crédito quando Deus a julgar.
A questão de portar do cartão de doador provoca controvérsias. Há quem diga que é proibido, uma vez que o cartão só é útil em casos de morte súbita e, como não é desejável que uma pessoa "abra sua boca às desgraças"(Talmud, Tratado Brachot 9a), ninguém deve expressar nem mesmo a possibilidade de tal ocorrência. Por outro lado, uma vez que alguns órgãos e tecidos dependem da remoção imediata para salvar uma vida, há autoridades que permitem carregar o cartão de doador com base na idéia de que quase todas as proibições estão relevadas para a salvação de uma alma.
Até que ponto é necessário ou obrigatório aquiescer à vontade da família?
A honra aos mortos (kivud-hamet) é uma das muitas mitzvot às quais o povo judeu se sub-mete. Portanto, a família deve se posicionar enquanto parte interessada em salvaguardar a honra de seu falecido e cabe aos médicos, por sua vez, respeitar tal honra. Isto é ampliado da seguinte forma: se o(a) falecido(a) expressou seu desejo de doar seus órgãos abertamente ou se há uma base razoável para saber se, se alguém lhe tivesse perguntado ele(a) o teria desejado, é mitzvá acatar sua von-tade. Contudo, se ela(e) abertamente expressou sua oposição à doação de órgãos ou há uma base razoável para saber se, se alguém lhe tivesse perguntado ela(e) teria se oposto, é igualmente mitzvá acatar sua vontade. Mas se o desejo da(o) falecida(o) for totalmente desconhecido, a família deve aquiescer à doação, uma vez que pelo menos a salvação de uma alma está em jogo. Em relação ao restante do corpo, a honra ao morto continua sendo uma mitzvá e, portanto, deve ser enterrado de maneira digna.
III - Aborto, redução de fetos em caso de gravidez múltipla e inseminação artificial
Em que condições, se alguma, o aborto é permitido?
A visão do judaísmo tradicional nem bane completamente o aborto nem o libera totalmente - em algumas circunstâncias o aborto chega a ser absolutamente obrigatório. A razão para isso é que o feto, ainda que tenha sua existência protegida pela halachá, não é considerado prioridade caso essa mesma existência entre em conflito com a vida de uma pessoa já nascida.
De forma geral, se a vida da mulher for colocada em perigo pelo feto, seja durante a gravidez, seja com seu nascimento, o feto é considerado rodef, ou seja, um perseguidor atentando contra a vida da mãe. Contudo, conforme explica a Mishná (Tratado Oholot 7:6) se for possível salvar a vida da mãe com a amputação de um membro do feto, o aborto é proibido. Além disso, se as complicações do parto iniciaram-se após o surgimento da cabeça do feto, a vida da criança é considera-da igual à da mãe e, como os dois são considerados perseguidores um do outro, não é possível escolher entre uma das duas vidas (Shulchan Aruch, Hosen Mishpat 425:2).
Mas outras considerações se colocam neste problema. Há a questão de que, além de perigo físico, o nascimento de uma criança pode ocasionar quadros psicológicos graves. A halachá reconhece isso, contudo, o grau de doença mental necessário para justificar um aborto não foi estabelecido com precisão suficiente para que seja possível traçar um quadro definitivo. Nestes casos, uma ou mais autoridades no assunto devem ser consultadas. Neste sentido é avaliado o aborto em casos de estupro ou incesto. Considera-se que o peso emocional do nascimento e da criação de uma criança concebida em tais circunstâncias é muito grande para a mãe suportar. Em casos de adultério, os problemas de aceitar o aborto são muito maiores do que apenas a existência da criança (que tem sua vida religiosa marcada pela condição de mamzer, bastardo/a, sendo proibida de casar-se com judias/eus, entre outras proibições - esta condição também é aplicada a crianças nascidas de incesto) e chegam a tocar na questão da facilitação de um crescimento na lassidão moral da sociedade como um todo.
O avanço da medicina nos possibilita sabermos com exatidão se o feto é portador de alguma doença. Neste caso, a linha geral da halachá é que o valor que nós damos à vida não varia de uma vida para outra, não sendo relativo. Portando, a maioria dos rabinos proíbem o aborto mesmo em caso de má formação fetal - há alguns (2) que chegam a proibir, inclusive, que os exames para isso sejam feitos de forma a impedir que os pais requeira o aborto. Contudo, há rabinos (3) que permi-tem o aborto até o terceiro mês de gravidez caso o feto seja portador de uma doença ou deformidade que tornará sua vida e a de seus pais um sofrimento constante. Estes mesmos rabinos permitem o aborto até o sexto mês caso seja descoberto que o feto carrega um defeito genético letal, como a Síndrome de Tay-Sachs.
Em caso de gestação múltipla , é possível a redução de fetos ?
Em tratamentos contra infertilidade, uma das complicações é a concepção múltipla de fetos. Uma das primeiras questões é se esse tipo de tratamento ou outros, que envolvem o implante de vários fetos no útero, abrindo portanto a possibilidade da situação se tornar muito complicada, são permitidos. Mas essa questão ainda não resolvida. A maioria dos rabinos aceita a idéia de reduzir o número de fetos de forma a aumentar não apenas a chance de sobrevivência da mãe mas também a dos outros fetos.
Inicialmente, não é possível assumir que os fetos são perseguidores uns dos outros uma vez que ainda não são considerados vida - uma passagem do Talmud chega mesmo a afirmar que um feto com menos de 40 dias é maim bealma, apenas água.
Contudo, não se escolhe entre vidas - a regra geral explicada acima. Um trecho interessante do Talmud conta que afirma que "se um grupo de pessoas diz a outro grupo 'dê-nos um de vocês para que o matemos e os outros serão salvos' é proibido escolher um, mesmo se todos forem mortos". Porém Rabi Menachem Hameiri afirma que "se uma dessas pessoas estiver com uma doença grave que a levará à morte em menos de um ano, é possível entregá-la e ninguém será culpado de assassinato" (Talmud de Jerusalém, Tratado Trumot 8:10). Considera-se que, uma vez que todos os fetos morrerão em menos de um ano, pode-se reduzir seu número. Mas muito cuidado deve ser tomado para que isto seja feito o mais cedo possível. A quantidade de fetos a ser abortada é uma questão médica que varia de caso a caso.
Quais as implicações da inseminação artificial, se permitida?
Por incrível que pareça, quando lemos no livro de Eclesiastes "não há nada de novo sob o sol"(1:9) podemos pensar na inseminação artificial dentro do judaísmo. Os sábios do Talmud, há 1500 anos atrás, levantaram as questões éticas de algo como a inseminação artificial, ainda que o termo não tivesse sido cunhado.
Dado que um sumo-sacerdote deve casar-se com uma virgem(Levítico 21:13), um rabino pergunta: poderia ele casar com uma virgem grávida? É claro que os outros perguntam a ele - como isso seria possível? A resposta do rabino é que sim, seria possível, se a mulher tomasse banho nas mesmas águas nas quais um homem teria emito esperma. E um midrash afirma que um grande rabino foi concebido por este processo - inseminação acidental de uma moça por seu pai através da água de banho. Nada, contudo, fez com que essa criança fosse menos legítima: a condição de mamzer não se aplica por não ter havido contato sexual propriamente dito.
Há dois tipos diferentes de inseminação artificial - o sêmen pode vir do cônjuge ou de um homem desconhecido. No primeiro caso, a maioria dos rabinos encara a criança como descendente legítima do pai, ainda que alguns rabinos afirmem que o pai não cumpriu com suas obrigações de procriar. Ao problema do doador ser desconhecido a maioria dos rabinos se opõe muito abertamente pois, apesar de não haver a transgressão da proibição do adultério, isto nos leva a problemas acerca da herança - pois tecnicamente a criança não é considerada descendente do marido da mãe e portanto, sem direitos - e da possibilidade de incesto - ao não saber a identidade do pai, a criança pode-ria casar-se com um(a) meio(a) irmão(ã). Ainda, há a preocupação com a manutenção da unidade familiar e questões são levantadas acerca da posição emocional de uma criança feita por "produção independente" da mãe.
IV - Eutanásia, suicídio acompanhado e saúde do idoso
Eutanásia é um termo grego que quer dizer "a boa morte". A idéia de que a morte possa ser boa ou que seja possível "morrer com dignidade" é estranha ao judaísmo. Ainda que haja a possibi-lidade de kidush hashem, deixar-se matar para não converter-se a outra religião (este termo também é usado para descrever o acontecido nos campos de extermínio nazistas), a eutanásia como é vista hoje tem grande desaprovação da maioria dos rabinos em particular por lembrar aos judeus as euta-násias praticadas durante a Segunda Grande Guerra. Especialmente depois dessa traumática experiência coletiva, a idéia de que a manutenção da vida é mais digna do que o morrer ficou ainda mais em evidência - ou, como o salmista diz: "os mortos não louvam a Deus"(115:17). Porém há um complicador: no Talmud encontramos uma lei que afirma que uma pessoa que recebeu sentença de morte deve receber uma poção para ter seus sentidos nublados antes de que a sentença seja cumpri-da e ela não sofra com a dor. O texto termina com a frase "deve-se escolher para ele uma morte agradável" e para texto oferecido como prova desta decisão é "e amarás teu próximo como a ti mesmo" (Lev. 19:18). Ou seja, mesmo se nossa religião proclama a santidade da vida, ela deve tratar a questão da "morte agradável" pois isto é mandado pela mitzvá de amar o próximo.
Contudo, há uma mitzvá positiva dupla que tem a ver com a relação médico-paciente: o médico tem a obrigação de curar o paciente e o paciente de permitir-se a cura. Esta mitzvá vem do seguinte versículo da Torá: "guarda-te a ti mesmo, e guarda bem a tua alma"(Deuteronômio 1:4). O médico cai na obrigação de restaurar o "corpo perdido" do paciente "com seus conhecimentos", além de estar sujeito à lei "você não ficará impassível frente ao sangue de seu próximo", conforme vimos acima na discussão acerca da doação de órgãos. Mas há a obrigação do paciente de obedecer aos desígnios do médico. Como exemplo, se um médico afirma que, para salvar a vida, o paciente deve entrar em um tratamento que infrinja as leis de shabat (Sábado) e ele se recusa, ele é tido como um hassid shotê (um piedoso estúpido) e "Deus cobrará o sangue das mãos dele" e não do médico. Ou seja, é uma mitzvá, e não um direito, curar-se e proteger a própria vida. Assim, como princípio geral temos que, a partir do momento que o médico pode salvar a vida do paciente, sua obrigação é maior do que qualquer recusa do paciente de receber o tratamento. Mas - e se o médico não tem meios de salvar a vida do paciente? Poderemos, portanto, expressar nossa pergunta assim:
Há algum limite para o dever do médico em preservar ou prolongar a vida do paciente, seja pelo respeito aos desejos do paciente ou pela dor ou pelo sofrimento ou por qualquer outra razão?
A idéia da eutanásia pode ser dividida em cinco tipos diferentes: voluntária (o paciente pede para morrer ou aquiesce à recomendação médica que a morte é a única opção; se o paciente, apoiado pelo médico que lhe dá as condições, termina com sua própria vida - isso é o que hoje chamamos de suicídio acompanhado e é um subtipo da eutanásia voluntária), não-voluntária (um responsável pelo paciente aquiesce à recomendação médica), involuntária (alguém, não responsável, toma um atitude sem a aprovação do paciente ou de seus responsáveis e termina com a vida do paciente), ativa (o médico toma a frente do processo e apressa a morte do paciente), passiva (envolve retirar progressivamente o suporte de aparelhos, de forma que o paciente morra de sua doença e não da falta de aparelhos).
A eutanásia voluntária é tida como suicídio. O suicídio é uma forma muito mais trágica de homicídio, segundo o rabino Bleich, em muitos aspectos. O primeiro e mais contundente é que não há qualquer tipo de reparação ou arrependimento possível. Além disso, é uma expressão de com-pleta falta de crença em uma outra vida, que é um dos pilares fundamentais da fé judaica e uma afronta ao fato de que a decisão de morrer não foi posta em nossas mãos: "Contra sua vontade você nasceu e contra sua vontade você morrerá" (Mishná Avot 4:22).
A respeito da eutanásia ativa, seja voluntária, não-voluntária ou involuntária, a halachá é inequívoca:
"Uma pessoa na categoria de gosses (4) qualquer um que a toque de forma a apressar sua morte é culpado de assassinato. Uma pessoa que mata uma outra, esteja ela sadia ou doente e morrendo, mesmo se matou alguém na categoria de gosses, é punível com a pena capital"(Shulchan Aruch, Ioreh Deah 339:1).
A regra não permite exceções, não importa se o paciente sofre ou mesmo se ele consentiu. A eutanásia passiva é a que nos irá dar mais campo para discussão. Devemos considerar, inicialmente, o seguinte trecho do comentário de Rabi Moshé Isserles (Cracóvia séc. 16) ao trecho anterior do Shulchan Aruch:
"De forma semelhante é proibido fazer com que uma pessoa que está morrendo morra mais de-pressa, como exemplo, um gosses que está assim há muito tempo e não consegue se separar do mundo dos vivos: é proibido remover o travesseiro dele, mesmo que pessoas afirmem que algumas penas de determinadas aves estejam causando tal demora, da mesma forma é proibido movê-lo ou colocar sob sua cabeça as chaves da sinagoga para que ele parta.
Porém, se há algo impedindo que ele parta, seja um barulho perto de sua casa como o de um corta-dor de madeira, seja se colocaram sal sob sua língua, e essas coisas estão impedindo-o de partir - elas podem ser removidas, uma vez que não há um ato voluntário como tal, apenas a remoção do hassarat monea, o obstáculo." (Comentário de Rabi Moshé Isserles ao Shulchan Aruch, Ioreh Deah 339:1)
Perceba-se que a distinção que se faz aqui não é entre um ato e uma omissão e sim entre du-as ações - uma que apressa a morte do paciente e outra que é meramente a remoção, no ambiente onde o paciente se encontra, de algo que impede que a alma do paciente parta. Esta passagem aponta para uma questão extremamente dolorosa para a família de uma pessoa que está morrendo mas cuja morte é impedida pelo uso de máquinas que mantém o corpo funcionando através de respi-ração artificial - é possível desconectá-la? Pela analogia que podemos fazer com comentário de Rabi Moshé Isserles, sim - a partir do momento que se torna claro para os médicos que não há qualquer forma de curar o paciente (5).
É possível cessar o tratamento de pacientes próximos à morte?
Uma autoridade do século 18, o rabino Iaacov Emden escreve em uma responsa que se o paciente sofre de uma doença identificada cujo tratamento é conhecido e testado, os médicos são obrigados a fazê-lo passar pelo tratamento, mesmo que o paciente afirme que prefere morrer a tratar-se - o elemento da dor não é relevante neste caso.
Já no século 20, o rabino Moshé Feinstein legisla que mesmo se só houver uma grande chance de que o tratamento funcione, os médicos estão obrigados a isso e que mesmo se a chance for pequena, mas ela existir, é possível correr o risco para tentar conseguir curar-se. Na mesma corrente, o rabino Shlomo Zalman Auerbach afirma que, se um tratamento que não vai curar um paci-ente mas só prolongar seu sofrimento não pode ser mantido, um tratamento que causa um aumento da dor e do sofrimento deve ser interrompido. Este não é o caso de um estado vegetativo permanente no qual o paciente não sofra e não seja mantido por aparelhos.
Em caso de tratamento com drogas, uma distinção é feita entre o tratamento que tem como objetivo prolongar a vida do paciente ainda que temporariamente e o que tem objetivo de apenas diminuir a dor e o sofrimento. Para o rabino Moshé Feinstein, é preferível o último tratamento, desde que ele não diminua a vida do paciente em nem mesmo um dia (o que levanta questões acerca da permissibilidade do uso de morfina, que diminui progressivamente a capacidade respiratória do paciente).
Quais as conseqüências da aceitação do suicídio assistido?
Ainda que se admita que para alguém considerar a hipótese de terminar com sua vida pre-maturamente ele/a deve estar sentindo uma dor muito forte, os rabinos encaram este ato apenas como mais um tipo de suicídio, apenas agravado pela presença do médico cujo dever é salvar vidas e não apressar seu fim.
Na Holanda, de acordo com o psiquiatra Herbert Hendin onde a eutanásia com o consentimento do paciente não é crime, as distinções entre a real vontade do paciente, a da família, a do médico e a da sociedade se tornam cada vez menos claras. Além disso, a impressão que poderíamos ter é a que a legalização do suicídio assistido afeta apenas quem escolhe morrer, o que é uma falácia pois quem escolhe permanecer vivo não terá a assistência necessária - o que inclui não apenas aqueles sofrendo de doenças terminais mas também os idosos. Todos serão vistos, mais cedo ou mais tarde, como inúteis à sociedade. É muito complexo dar a possibilidade de um ser humano, um médico, decidir qual o valor de uma vida humana. Infelizmente a história humana já viu muitos povos sofrerem com o racismo e a eugenia feita através da eutanásia de deficientes físicos e/ou mentais.
Entre os muitos casos de martírio, o Talmud nos conta da morte de Reb Chanina ben Teradion, executado por romanos. Por ensinar a Torá, algo que era proibido, ele foi morto sendo queima-do vivo amarrado com um rolo da Torá. Seus alunos estavam presentes e perguntaram a ele o que ele via, ao que ele respondeu que enquanto o rolo da Torá se consumia, as letras flutuavam no ar. Seus alunos começaram a pedir que ele inalasse mais e mais a fumaça, de forma a morrer mais de-pressa e sofrer menos e o rabino respondeu: "que Quem me deu a minha alma a pegue de volta - aprendemos que ninguém pode machucar-se propositalmente". Esta, certamente, é a opinião do judaísmo acerca do suicídio.
V - Genética e clonagem
É permitido beneficiar-se das descobertas da engenharia genética e da clonagem?
Pesquisas em genética são, de forma aberta e positiva, aceitas pelo judaísmo - principalmente no que se refere à determinação da paternidade. Já nas fontes mais antigas encontramos al-gum material sobre genética, ainda que não com esse nome mas, certamente, com as regras da ge-nética mendeliana sendo trabalhadas por Jacó (Gênesis 30:22 e seguintes). A hemofilia é descrita com sua transmissão genética no Talmud (Ievamot 64b), onde lemos que os sábios reconheciam que a mãe transmitia a doença mas não sofriam dela. No mesmo trecho, os homens são proibidos de se casarem com mulheres de família de epilépticos, para que a doença não fosse transmitida para as gerações seguintes. O comentarista Rashi expande esta proibição para todas as doenças de caráter hereditário - o que pode representar a primeira forma de eugenia, desta vez possível. De forma completamente divergente do pensamento da idade média, o Talmud já afirma que há três parceiros na criação de um ser humano: Deus, a mulher e o homem, colocando que a mulher e o homem fornecem partes que se complementam para a formação de um corpo (Nidá 31a). Em seu testamento ético, Reb Iehudá o Piedoso (século 10) proíbe casamentos entre primos de primeiro grau e entre sobrinhas e tios, dada a freqüência de nascimento de crianças defeituosas de tais casamentos. Contudo, tais casamentos são expressamente encorajados no Talmud (Ievamot 62b e San'hedrin 76b). O sábio Maimônides reconhece defeitos hereditários e genéticos e afirma não poder curá-los (cf. Mishne Torah, Deot 4:20).
As buscas por tratamentos na área de saúde que aprimorem ou possibilitem a cura de seres humanos são vistas como divinamente ordenadas por vários rabinos. É assim que Nachmânides no século 13, e o Rabino Samsom Raphael Hirsch, no século 19, interpretam o versículo "encham a terra e a dominem"(Gênesis 1:28). Além disso, como alegado pelo Rabino Azriel Rosenfeld (6) , a Torá não proíbe ao processo que não são vistos a olho nu - por exemplo, as leis alimentares não são aplicam a microorganismos. A terapia genética se descoberta como solução para casos como a doença de Tay-Sachs é abertamente estimulada.
Contudo, o rabino Moshé Hershler nos admoesta contra não nos tornarmos completamente cegos pela engenharia genética e pela terapia genética, lembrando que elas não podem ser trata-mentos que diminuam a vida do paciente. Este rabino proíbe a terapia e a engenharia genéticas com base na falta de crença nos caminhos divinos e dá como prova o texto de Levítico 19:19 - "não permitirás que se ajuntem misturadamente os teus animais de diferentes espécies; no teu campo não semearás sementes diversas, e não vestirás roupa de diversas linhas misturadas", mas tal opinião é contradita pela maioria dos rabinos.
Clonagem é um processo até hoje não muito bem claro e que não chegou a ser reprodutível em outros laboratórios que não o inicial (7). Contudo, alguns rabinos já começaram a estudar esta questão e dão alguns pareceres. A priori, o papel do ser humano é melhorar o mundo. Além disso, nada do que não está proibido pela Torá é proibido, contanto que três regras sejam observadas: não pode ser feito caso haja alguma proibição descrita na lei judaica, não pode trazer um resultado irre-versível que seja proibido, o ato deve beneficiar a raça humana como um todo, ou pelo menos trazer mais benefícios do que dano. Não há qualquer ponto que apareça como uma proibição para a clonagem, contudo, a questão do parentesco do clone não está bem definida ainda, bem como o grau de habilidade para a vida (seja o envelhecimento, sejam características psico-biológicas). Não há, pelo judaísmo, qualquer forma de diminuição da fé que depositamos em Deus com a clonagem. Se houver qualquer chance de avanço no tratamento de doenças consideradas fatais, há uma admoestação para que as pesquisas continuem sendo feitas, ainda que in vitro. Pesquisas médicas com seres hu-manos devem ser cercadas de todas as precauções possíveis para que não sejam transformadas em mera manipulação de cobaias.
Conclusões
Mais do que um trabalho técnico, pretendemos indicar que a ética judaica permeia as decisões rabínicas em todas as questões apresentadas. Além disso, onde foi possível fomos buscar as fontes exatas das citações apresentadas na bibliografia. Pedimos desculpas nos trechos que, eviden-temente, isto não foi possível.
Gostaríamos de notar que, apesar da ética, a vontade do paciente não tem um grande peso quando se trata de casos de salvar a vida e sua autonomia nas decisões é bastante pequena. O suicí-dio assistido é, como todo suicídio, visto como até pior que o homicídio dado que não há qualquer possibilidade de arrependimento por parte do falecido. O ponto de partida do judaísmo é a santificação da vida enquanto feita à imagem de Deus e o conseqüente dever de preservar a vida. O limite desse dever é dado quando o paciente está próximo do fim e seus últimos momentos são de dor e sofrimento - eles não devem ser agravados.
Esperamos e pedimos que não seja remoto o momento no qual todos os seres humanos sejam agraciados com boa saúde e bom entendimento para que questões como essas não sejam mais relevantes.
NOTAS
(1) Rabino Eliezer Waldenberg, Tsus Eliezer vol. 9:45 (1967)
(2) Como o R. Moshe Feinstein.
(3) Como o R. Eliezer Waldenberg.
(4) Lit. em processo de morte. Há uma discussão entre os rabinos sobre qual a condição mínima para que o paciente seja considerado neste estado - uma visão mais estrita é a do rabino Bleich, que afirma que isto apenas acontece quando o paciente tem, de acordo com a opinião médica, três dias de vida. Já o rabino Ovadia Hadava, que serviu na Corte Rabínica de Apelos em Israel, tem uma posição muito mais leniente: o processo começa quando o paciente foi diagnosticado como terminal e tem dor.
(5) O rabino-chefe da cidade de Tel Aviv, Haim David Halevi afirma que, inclusive, somos obrigados a fazê-lo. O mesmo afirma um famoso halachista, Rabino Waldenberg.
(6) Judaism and Gene Design, Tradition (NY) vol. 13, 1972, pp.71-80, in: Rosner, op.cit.
(7) Em fevereiro de 1997, a ovelha Dolly nasceu no laboratório do dr. Ian Wilmut, no Roslin Institute of Scotland.
BIBLIOGRAFIA
01) EISENBERG, D. - Abortion and Halacha in: Maimonides: Health in the Jewish World, Vol. 2, No. 1 (Spring 1996).
02) ------. The Role of a Physician in Jewish Law in: Maimonides: Health in the Jewish World, Vol. 2, No. 2 (Summer 1996).
03) ------. The Ethics of Cloning in: Maimonides: Health in the Jewish World, Vol. 3, No. 3 (Fall 1997).
04) ------. Multifetal Pregnancy Reduction in Jewish Law in: Maimonides: Health in the Jewish World, Vol. 4, No. 1 (Winter 1998).
05) ------. The Sanctity of the Human Body in: Maimonides: Health in the Jewish World, Vol. 3, No. 3 (Spring 1998).
06) ------. Risky Medical Treatment In Jewish Law in: Maimonides: Health in the Jewish World, Vol. 4, No. 3 (Fall 1998).
07) ------. Artificial Insemination In Jewish Law in: Maimonides: Health in the Jewish World, Vol. 4, No. 3 (Fall 1998).
08) HENDIN, H. Seduced By Death: Doctors, Patients, and the Dutch Cure. Norton publishers, NY. 256 pp.
09) ISRAELI, S. Organ Transplantation: Halachic Questions and Responsa in: Assia - Jewish Medical Ethics - Vol. III, No. 1 - January 1997.
10) LIPNER, A. Of Life and Death: A Jewish Response to Doctor Assisted Suicide. Viewpoint: National Council of Young Israel, Winter 1996.
11) NEEMAN, Y. Be'tzelem Elohim - In God's Image: Euthanasia - the Approach of the Courts in Israel and the Application of Jewish Law Principles - palestra proferida no Institute for Jewish Medical Ethics e publi-cada no site: http://www.ijme.org/.
12) NEWFIELD, P. Euthanasia, Physician Assisted Suicide and the Dying Patient: Medical Status - palestra proferida no Institute for Jewish Medical Ethics e publicada no site: http://www.ijme.org/.
13) ROSNER, F. Judaism, Genetic Screening and Genetic Therapy - palestra proferida no Institute for Jewish Medical Ethics e publicada no site: http://www.ijme.org/.
14) STEINBERG, A. Human Cloning - Scientific, Moral and Jewish Perspectives - palestra proferida no Institute for Jewish Medical Ethics e publicada no site: http://www.ijme.org/.
15) STEINBERG, A. & LOIKE, J. Human Cloning: Scientific, Ethical and Jewish Perspectives in: Assia - Jewish Medical Ethics - Vol. III, No. 2 - January 1998.
© Nelly de Souza Lopes - 2001
Nelly de Souza Lopes
Professora de Judaísmo na Congregação Israelita Paulista
_________________
Fonte:
http://www.estudosjudaicos.com/menu/artigos/artigos_bioetica.html
segunda-feira, 12 de março de 2012
Comer Sangue: O Que a Bíblia Ensina?
Deus proibiu definitivamente comer sangue em todas as épocas. Nos dias logo após o dilúvio, o Senhor disse: "Pavor e medo de vós virão sobre todos os animais da terra e sobre todas as aves dos céus; tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar nas vossas mãos serão entregues. Tudo o que se move e vive ser-vos-á para alimento; como vos dei a erva verde, tudo vos dou agora. Carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis" (Gênesis 9:2-4). Na lei de Moisés, Deus simplesmente ordenou: "Qualquer homem da casa de Israel ou dos estrangeiros que peregrinam entre vós que comer algum sangue, contra ele me voltarei e o eliminarei do seu povo. Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida" (Levítico 17:10-12).
domingo, 11 de março de 2012
A Mulher e o Santuário
Por Tali Loewenthal
O propósito da Criação é o de que a presença do Divino será revelada neste mundo. A primeira expressão disto aconteceu no Jardim do Éden, como nos é contado no início da Torá. Adão e Eva habitaram o Jardim e, junto com eles, estava a Presença de D’us. Entretanto, o mundo ainda não estava pronto para isto.
Como sabemos, Adão e Eva pecaram ao comerem da Árvore do Conhecimento e, conseqüentemente, a Presença de D’us tornou-se oculta. Outros pecados nas gerações seguintes, tais como a morte de Abel por Cain, fizeram a Presença Divina tornar-se ainda mais oculta. Entretanto, com Abraão, iniciou-se o processo de trazermos de volta, para este mundo, a Presença Divina. Isto foi continuado por Isaac, Jacó e as gerações seguintes.
Na sétima geração depois de Abraão, veio Moisés. Os Sábios nos dizem que o “sétimo” tem uma grande probabilidade de sucesso. Isto é demonstrado pelas conquistas de Moisés. Seguindo as instruções de D’us, ele guiou o povo Judeu na construção do Santuário onde a Presença Divina foi revelada, no Santo dos Santos. Esta foi a primeira expressão do cumprimento do objetivo da Criação. Um estágio adiante seria a construção do Templo em Jerusalém. Então, infelizmente, veio a destruição. O segundo Templo foi construído e novamente foi destruído. Com a vinda do Mashiach, finalmente o Terceiro Templo será construído em Jerusalém. Isto trará profundas e positivas modificações em todo o mundo.
O fato de que a Presença Divina habitou o Santo do Santos não era nada separado das vidas do povo Judeu. A Parashá 1 nos diz: “Eles construirão para Mim um Santuário, e Eu habitarei neles”. Os Sábios nos ensinam que isto significa: “Dentro de cada indivíduo” 2. Através da construção do Santuário, D’us habita o coração de cada pessoa.
O Rebe de Lubavitch indica que as mulheres tiveram uma participação particularmente significativa na construção do Santuário 3. As mulheres estavam mais entusiasmadas que os homens em trazer doações de ouro, prata, cobre, lã colorida, linho, pedras preciosas e tudo mais que era necessário. Elas usaram seus dons artísticos em várias tarefas de tecelagem. Além disso, diferentemente dos homens, as mulheres foram totalmente contrárias à construção do Bezerro de Ouro. A construção deste ídolo e a maneira repugnante com a qual ele foi idolatrado eram totalmente opostos a tudo que era expresso pelo Santuário e pela Presença do Divino.
Em nossos tempos, a mulher também tem um papel de liderança na criação de um outro tipo de Santuário: o Lar Judaico. Aqui, também, habita a Presença de D’us. Os ensinamentos da Torá mostram a maneira pela qual o Divino pode estar presente em cada detalhe da vida humana, desde o mais público até o mais íntimo.
Este poder espiritual do caráter feminino está relacionado à ideia cabalística de que a mulher tem uma afinidade com o sétimo atributo Divino, Malcut (Reinado), que significa conclusão, realização e cumprimento no mundo material. Colocado em termos mais tangíveis, como expresso pelo Rebe, existe uma sensibilidade dada por D’us à mulher que a faz reconhecer o positivo e o sagrado, que cada um deveria se esforçar para suportar; e esta especial qualidade também detecta aquilo que é profano e deve ser evitado.
Claro que esta sensibilidade precisa ser criada: através do estudo pessoal da Torá e pela observância prática dos Mandamentos. Com isto, mulher e homem juntos, com suas famílias, revelarão a Presença do Divino em seus próprios lares, em sua vizinhança e, finalmente, de uma forma global. Haverá o Terceiro Templo em Jerusalém e a paz verdadeira habitará os corações de toda a humanidade.
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NOTAS
1. Êxodo 25:1-27:19. Ver 25:8.
2. Ver o discurso Bati LeGani, ch.1, do R. Yossef Yitschac Schneersohn.
3. Ver Likutei Sichot do Rebe vol. l l, p.315, vol. 16, p.606.
Por Tali Loewenthal
O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.
O propósito da Criação é o de que a presença do Divino será revelada neste mundo. A primeira expressão disto aconteceu no Jardim do Éden, como nos é contado no início da Torá. Adão e Eva habitaram o Jardim e, junto com eles, estava a Presença de D’us. Entretanto, o mundo ainda não estava pronto para isto.
Como sabemos, Adão e Eva pecaram ao comerem da Árvore do Conhecimento e, conseqüentemente, a Presença de D’us tornou-se oculta. Outros pecados nas gerações seguintes, tais como a morte de Abel por Cain, fizeram a Presença Divina tornar-se ainda mais oculta. Entretanto, com Abraão, iniciou-se o processo de trazermos de volta, para este mundo, a Presença Divina. Isto foi continuado por Isaac, Jacó e as gerações seguintes.
Na sétima geração depois de Abraão, veio Moisés. Os Sábios nos dizem que o “sétimo” tem uma grande probabilidade de sucesso. Isto é demonstrado pelas conquistas de Moisés. Seguindo as instruções de D’us, ele guiou o povo Judeu na construção do Santuário onde a Presença Divina foi revelada, no Santo dos Santos. Esta foi a primeira expressão do cumprimento do objetivo da Criação. Um estágio adiante seria a construção do Templo em Jerusalém. Então, infelizmente, veio a destruição. O segundo Templo foi construído e novamente foi destruído. Com a vinda do Mashiach, finalmente o Terceiro Templo será construído em Jerusalém. Isto trará profundas e positivas modificações em todo o mundo.
O fato de que a Presença Divina habitou o Santo do Santos não era nada separado das vidas do povo Judeu. A Parashá 1 nos diz: “Eles construirão para Mim um Santuário, e Eu habitarei neles”. Os Sábios nos ensinam que isto significa: “Dentro de cada indivíduo” 2. Através da construção do Santuário, D’us habita o coração de cada pessoa.
O Rebe de Lubavitch indica que as mulheres tiveram uma participação particularmente significativa na construção do Santuário 3. As mulheres estavam mais entusiasmadas que os homens em trazer doações de ouro, prata, cobre, lã colorida, linho, pedras preciosas e tudo mais que era necessário. Elas usaram seus dons artísticos em várias tarefas de tecelagem. Além disso, diferentemente dos homens, as mulheres foram totalmente contrárias à construção do Bezerro de Ouro. A construção deste ídolo e a maneira repugnante com a qual ele foi idolatrado eram totalmente opostos a tudo que era expresso pelo Santuário e pela Presença do Divino.
Em nossos tempos, a mulher também tem um papel de liderança na criação de um outro tipo de Santuário: o Lar Judaico. Aqui, também, habita a Presença de D’us. Os ensinamentos da Torá mostram a maneira pela qual o Divino pode estar presente em cada detalhe da vida humana, desde o mais público até o mais íntimo.
Este poder espiritual do caráter feminino está relacionado à ideia cabalística de que a mulher tem uma afinidade com o sétimo atributo Divino, Malcut (Reinado), que significa conclusão, realização e cumprimento no mundo material. Colocado em termos mais tangíveis, como expresso pelo Rebe, existe uma sensibilidade dada por D’us à mulher que a faz reconhecer o positivo e o sagrado, que cada um deveria se esforçar para suportar; e esta especial qualidade também detecta aquilo que é profano e deve ser evitado.
Claro que esta sensibilidade precisa ser criada: através do estudo pessoal da Torá e pela observância prática dos Mandamentos. Com isto, mulher e homem juntos, com suas famílias, revelarão a Presença do Divino em seus próprios lares, em sua vizinhança e, finalmente, de uma forma global. Haverá o Terceiro Templo em Jerusalém e a paz verdadeira habitará os corações de toda a humanidade.
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NOTAS
1. Êxodo 25:1-27:19. Ver 25:8.
2. Ver o discurso Bati LeGani, ch.1, do R. Yossef Yitschac Schneersohn.
3. Ver Likutei Sichot do Rebe vol. l l, p.315, vol. 16, p.606.
Por Tali Loewenthal
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Brit Milá na Amazônia
Não é todo dia que duas pessoas decidem fazer Brit Milá na Amazônia. Mas no final de fevereiro isto de fato ocorreu. Isaac Portela, com 41 anos e Saatchel Benesby, de 16, viajaram de Porto Velho a Manaus a fim de serem circuncidados pelo famoso Mohel da Argentina, David Katche.
Tudo começou através de uma visita realizada pelo sheliach (emissário) de Manaus, rabino Arieh Raichman, à vizinha cidade amazônica de Porto Velho, há um ano: "Quando cheguei em Porto Velho e visitei a comunidade local, eles estavam todos muito animados para me conhecer. Alguns choraram de emoção, enquanto outros estavam em êxtase por ser o primeiro rabino a visitá-los. Ao encontrar Isaac, ele me disse que queria ser circuncidado: ‘Se surgir a oportunidade de fazer o Brit, me chame e eu vou estar lá no mesmo dia.’ Durante essa visita, também conheci Saatchel e sua família. No entanto, ao falar sobre a possibilidade de ter um Brit Milá, a possibilidade não o empolgou muito. Não era o momento certo…”
Há poucos dias, Manaus teve a oportunidade de receber o famoso David Katche, Mohel especialista em adultos, já tendo realizado mais de 11 mil circuncisões em toda a América do Sul. Há apenas quatro meses ele realizou seis Britot em adultos em S. Paulo. O evento foi organizado pelo rabino Noach Gansburg, diretor do Centro Novo Horizonte. Dois participantes deste evento incrível eram de Manaus. No entanto, desta vez o Mohel veio a Manaus dando oportunidade a todos os judeus que ainda não tinham o Brit Milá, de realizá-lo. Para isto viajou 16 horas no total da rota Buenos Aires-Manaus-Buenos Aires, tendo permanecido em solo amazônico por um dia e meio.
Saatchel recentemento participou de um Shabaton em S. Paulo, organizado pelo Neor Keren Menachem e voltou para casa animado sobre Judaísmo. Desta vez, quando perguntado sobre fazer o Brit Milá, ele respondeu positivamente. Dentro de um dia, um voo para Manaus foi organizado e ele, acompanhado por sua mãe foram direto ao hospital recebendo o nome de Moshe Chaim em seu brit milá. Sua mãe comentou: "É uma obrigação de todo homem judeu. Eu estou muito feliz por meu filho. Quando ele nasceu fui buscar médicos em Porto Velho para fazer sua circuncisão, mas ninguém quis vir. Agora ele concretizava este desejo, não só isto como através de um mohel!” Katche ficou muito impressionado com a extrema limpeza e organização do hospital. O próprio administrador do local, mesmo não sendo judeu, simpatizava muito com a ideia de poder ajudar o povo judeu a realizar esta cerimônia, cedendo uma sala cirúrgica e assistência médica gratuitamente.
Tudo estava pronto e a circuncisão estava para ter início quando fui chamado por Saatchel. Estava nervoso e indeciso. Em lágrimas desabafou que não seria capaz de ir adiante. O Yetser Hara, o mal instinto, sabendo da grandeza de uma mitsvá faz todo o possível para atrapalhar e impedir sua realização, criando dúvidas na mente da pessoa. Conforme é conhecido, o mohel, costuma ficar a noite inteira acordado estudando certas partes do Zohar justamente a fim de proteger a criança contra o Yetser Hará. Falei com o jovem tentando acalmá-lo por cerca de 15 minutos ao lado do medico que fez o mesmo. A mãe permanece sozinha com ele por 20 minutos. Todos aguardando. De repente Saatchel abre a porta e num só folego fala: "Vamos fazer agora, antes que eu mude de ideia!." O procedimento é realizado e durante o mesmo Saatchel permanece completamente relaxado.
Isaac Portelo tornou-se líder da comunidade judaica em Porto Velho recentemente, após dois de seus últimos líderes terem feito aliyah. Ele assumiu a responsabilidade pela comunidade composta por menos de 15 judeus. Isaac determinado a realizar seu Brit cancelou todas as reuniões e programou sua viagem para Manaus. Mesmo tendo perdido seu voo, ele fez todo o possível para chegar no dia seguinte. Recebeu o nome de Isaac Yoel, e celebrou seu Bar Mitsvá dias depois, em um Shabat. Na Seudat Mitsvá, fez um L'Chaim e disse: "Agora eu sinto que um grande fardo foi tirado das minhas costas. Um verdadeiro alívio. Sempre senti que algo estava faltando... "
Hoje há mais 20 pessoas em Manaus que precisam ser circuncidados, compreendendo uma faixa que vai dos 6 meses aos 72 anos de idade. Os motivos pelos quais ainda não realizaram seu brit milá são: seus pais desconhecem a mitsvá (é bom lembrar que estamos falando da Amazônia); não tinham como conseguir um Mohel e, embora nascidos de mães judias, os filhos seguiam a religião não judaica dos pais.
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Seja Verdadeiro
Nenhum de nós é 100% verdadeiro, 100% do tempo.
O ego exige admiração e respeito, e assim, buscamos parecer “aquele cara legal”. Quando sentimos muita preguiça de trabalhar no fim de semana, usamos as pessoas que amamos como desculpa e justificamos: “A família vem em primeiro lugar!”, quando sabemos que podíamos muito bem ter encontrado algum tempo entre a televisão e a internet. Quando ajudamos em algum projeto voluntário, logo queremos contar para os amigos, mas quando gritamos com algum colega de trabalho ou magoamos alguém próximo a nós, é pouco provável que coloquemos esses atos na atualização do nosso Facebook.
Isso acontece até mesmo com as pessoas mais espirituais! Talvez nosso desejo seja ter mais pessoas inspiradas a trilhar esse caminho e então fingimos ser seres humanos perfeitos; queremos que as pessoas pensem que não temos ego e que nas nossas vidas não existem conflitos. Mas enquanto isso pode despertar algumas pessoas para o estudo, imagine o que elas pensariam da Kabbalah quando descobrissem que você ainda possui ego, ou que você ainda possui desafios a superar.
No final, a verdade sempre aparece.
Esse é um bom motivo pelo qual muitos de nós fracassamos no trabalho espiritual. Tentamos demonstrar como somos bondosos por fora, mas por dentro não somos realmente o que aparentamos.
Desenvolver a Luz interior é um processo de transformação da negatividade encerrada em nós que ninguém vê. O importante é não mentir – para os outros ou para nós mesmos – na tentativa de encobrir essa negatividade. Em pouco tempo, acreditaremos na mentira e lá se vai o nosso trabalho espiritual por água abaixo.
Vivemos em uma cultura que glorifica a autopromoção, mas tentar parecer “melhor” do que somos na verdade nunca nos trará plenitude genuína. Isso só vem quando aprendemos a “encolher” nosso ego para que possamos encontrar a aceitação e a verdade. Aceitar-nos a nós mesmos conduz à aceitação dos outros.
Expor nossa negatividade para os outros é expô-la para a Luz.
A tarefa dessa semana é: Seja Verdadeiro! Derrube algumas das paredes que você construiu, retire as máscaras e não tenha medo de abraçar a si próprio como um ser humano falho. Todos nós somos!
Somente encarando a verdade sobre a nossa negatividade é que podemos começar qualquer trabalho honesto para removê-la.
Tudo de bom,
Yehuda
Acesse também a aula semanal na Kabbalah University
Para maiores informações contactar:
SP | 11 3061 2307 | kcsaopaulo@kabbalah.com
O ego exige admiração e respeito, e assim, buscamos parecer “aquele cara legal”. Quando sentimos muita preguiça de trabalhar no fim de semana, usamos as pessoas que amamos como desculpa e justificamos: “A família vem em primeiro lugar!”, quando sabemos que podíamos muito bem ter encontrado algum tempo entre a televisão e a internet. Quando ajudamos em algum projeto voluntário, logo queremos contar para os amigos, mas quando gritamos com algum colega de trabalho ou magoamos alguém próximo a nós, é pouco provável que coloquemos esses atos na atualização do nosso Facebook.
Isso acontece até mesmo com as pessoas mais espirituais! Talvez nosso desejo seja ter mais pessoas inspiradas a trilhar esse caminho e então fingimos ser seres humanos perfeitos; queremos que as pessoas pensem que não temos ego e que nas nossas vidas não existem conflitos. Mas enquanto isso pode despertar algumas pessoas para o estudo, imagine o que elas pensariam da Kabbalah quando descobrissem que você ainda possui ego, ou que você ainda possui desafios a superar.
No final, a verdade sempre aparece.
Esse é um bom motivo pelo qual muitos de nós fracassamos no trabalho espiritual. Tentamos demonstrar como somos bondosos por fora, mas por dentro não somos realmente o que aparentamos.
Desenvolver a Luz interior é um processo de transformação da negatividade encerrada em nós que ninguém vê. O importante é não mentir – para os outros ou para nós mesmos – na tentativa de encobrir essa negatividade. Em pouco tempo, acreditaremos na mentira e lá se vai o nosso trabalho espiritual por água abaixo.
Vivemos em uma cultura que glorifica a autopromoção, mas tentar parecer “melhor” do que somos na verdade nunca nos trará plenitude genuína. Isso só vem quando aprendemos a “encolher” nosso ego para que possamos encontrar a aceitação e a verdade. Aceitar-nos a nós mesmos conduz à aceitação dos outros.
Expor nossa negatividade para os outros é expô-la para a Luz.
A tarefa dessa semana é: Seja Verdadeiro! Derrube algumas das paredes que você construiu, retire as máscaras e não tenha medo de abraçar a si próprio como um ser humano falho. Todos nós somos!
Somente encarando a verdade sobre a nossa negatividade é que podemos começar qualquer trabalho honesto para removê-la.
Tudo de bom,
Yehuda
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Purim A Festa da Alegria
Purim
Purim comemora a salvação do povo judeu da destruição planejada pelo perverso Haman. A história é relatada na Meguilá de Ester.
7-8 de Março, 2012
Uma nota sobre os Feriados Judaicos
Todos os Feriados Judaicos começam ao pôr-do-sol – que é quando o “dia” judaico começa. As datas aqui especificadas são para essas tardes, e o feriado se estende do pôr-do-sol até o crepúsculo do próximo dia.
Próximos Feriados Judaicos:
Pêssach
Pêssach
A Festa da Liberdade
Pêssach comemora a libertação do povo judeu da escravidão no Egito. Durante esta festa é proibido o consumo de alimentos fermentados e há a obrigação de comer matsá.
6-14 de Abril, 2012
Sefirat Haômer
Sefirat Haômer
Contando o Ômer
Na segunda noite de Pêssach, iniciamos Sefirát HaÔmer, contando 49 dias entre Pêssach e Shavuot, dia em que a Torá foi outorgada ao povo de Israel. Esta contagem foi ordenada por D'us e serve como preparação ao povo para o recebimento da Torá.
7 de Abril - 25 de Maio, 2012
Pêssach Sheni
Pêssach Sheni
Uma Segunda Chance
É dada uma nova oportunidade áquele que não ofereceu o sacrifício de Pêssach no tempo certo - 14 de Nissan - para fazê-lo no dia 14 de Iyar, data denominada de Pêssach Sheni, no qual costuma-se, hoje em dia, comer um pedaço de matsá.
6 de Maio, 2012
Lag Baômer
Lag Baômer
33 do Ômer
Lag Baômer celebra a vida e os ensinamentos de dois dos mais notáveis Sábios da história judaica: Rabi Akiva e Rabi Shimon bar Yochai.
10 de Maio, 2012
Shavuot
Shavuot
A Outorga da Torá
A Torá foi outorgada por D'us ao povo judeu no Monte Sinai há mais de três mil e trezentos anos. Todos os anos, neste dia, renovamos nossa aceitação do presente de D'us.
27-28 de Maio, 2012
Três Semanas
Três Semanas
Destruição e Renovação
As Três Semanas marcam um período de luto pela destruição do Templo de Jerusalém e o exílio do povo judeu.
8-28 de Julho, 2012
Tu Beav
Tu Beav
Amor e Renascimento
Nossos sábios proclamaram o dia 15 de Av como um dia festivo por vários fatos históricos alegres que aconteceram nesta data. Muitos casamentos eram celebrados nesta data.
3 de Agosto, 2012
Elul - Tishrei
Elul - Tishrei
A preparação no Mês de Elul, Rosh Hashaná, Yom Kipur, Os dias solenes, Sucot e Simchat Torá
19 de Agosto - 9 de Outubro, 2012
Chanucá
Chanucá
A Festa das Luzes
Chanucá comemora a reinauguração do Templo Sagrado de Jerusalém, após a vitória dos macabeus. É celebrada durante oito dias através do acendimento da chanukiyá.
8 - 16 de Dezembro, 2012
10 de Tevet
10 de Tevet
O Cerco de Jerusalém
O dia 10 de Tevêt no calendário judaico marca o início do cerco de Jerusalém pelos exércitos do imperador da Babilônia, que levou à conquista da cidade, à destruição do Templo Sagrado e à expulsão do povo de Israel de sua terra.
23 de dezembro, 2012
Tu Bishvat
Tu Bishvat
O Ano Novo das Árvores
Dia 15 de Shevat marca o início do “Ano Novo das Árvores”. Costuma-se comer frutos novos e também ligados à Terra de Israel.
Purim comemora a salvação do povo judeu da destruição planejada pelo perverso Haman. A história é relatada na Meguilá de Ester.
7-8 de Março, 2012
Uma nota sobre os Feriados Judaicos
Todos os Feriados Judaicos começam ao pôr-do-sol – que é quando o “dia” judaico começa. As datas aqui especificadas são para essas tardes, e o feriado se estende do pôr-do-sol até o crepúsculo do próximo dia.
Próximos Feriados Judaicos:
Pêssach
Pêssach
A Festa da Liberdade
Pêssach comemora a libertação do povo judeu da escravidão no Egito. Durante esta festa é proibido o consumo de alimentos fermentados e há a obrigação de comer matsá.
6-14 de Abril, 2012
Sefirat Haômer
Sefirat Haômer
Contando o Ômer
Na segunda noite de Pêssach, iniciamos Sefirát HaÔmer, contando 49 dias entre Pêssach e Shavuot, dia em que a Torá foi outorgada ao povo de Israel. Esta contagem foi ordenada por D'us e serve como preparação ao povo para o recebimento da Torá.
7 de Abril - 25 de Maio, 2012
Pêssach Sheni
Pêssach Sheni
Uma Segunda Chance
É dada uma nova oportunidade áquele que não ofereceu o sacrifício de Pêssach no tempo certo - 14 de Nissan - para fazê-lo no dia 14 de Iyar, data denominada de Pêssach Sheni, no qual costuma-se, hoje em dia, comer um pedaço de matsá.
6 de Maio, 2012
Lag Baômer
Lag Baômer
33 do Ômer
Lag Baômer celebra a vida e os ensinamentos de dois dos mais notáveis Sábios da história judaica: Rabi Akiva e Rabi Shimon bar Yochai.
10 de Maio, 2012
Shavuot
Shavuot
A Outorga da Torá
A Torá foi outorgada por D'us ao povo judeu no Monte Sinai há mais de três mil e trezentos anos. Todos os anos, neste dia, renovamos nossa aceitação do presente de D'us.
27-28 de Maio, 2012
Três Semanas
Três Semanas
Destruição e Renovação
As Três Semanas marcam um período de luto pela destruição do Templo de Jerusalém e o exílio do povo judeu.
8-28 de Julho, 2012
Tu Beav
Tu Beav
Amor e Renascimento
Nossos sábios proclamaram o dia 15 de Av como um dia festivo por vários fatos históricos alegres que aconteceram nesta data. Muitos casamentos eram celebrados nesta data.
3 de Agosto, 2012
Elul - Tishrei
Elul - Tishrei
A preparação no Mês de Elul, Rosh Hashaná, Yom Kipur, Os dias solenes, Sucot e Simchat Torá
19 de Agosto - 9 de Outubro, 2012
Chanucá
Chanucá
A Festa das Luzes
Chanucá comemora a reinauguração do Templo Sagrado de Jerusalém, após a vitória dos macabeus. É celebrada durante oito dias através do acendimento da chanukiyá.
8 - 16 de Dezembro, 2012
10 de Tevet
10 de Tevet
O Cerco de Jerusalém
O dia 10 de Tevêt no calendário judaico marca o início do cerco de Jerusalém pelos exércitos do imperador da Babilônia, que levou à conquista da cidade, à destruição do Templo Sagrado e à expulsão do povo de Israel de sua terra.
23 de dezembro, 2012
Tu Bishvat
Tu Bishvat
O Ano Novo das Árvores
Dia 15 de Shevat marca o início do “Ano Novo das Árvores”. Costuma-se comer frutos novos e também ligados à Terra de Israel.
8 de Fevereiro, 2012
Datas Chassídicas
Datas Chassídicas
Celebrações do Movimento Chassídico
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Homenagem à eterna memória de Rabi Yosef Y. Kazen, pioneiro da Torá e Judaísmo na Internet
Matéria sobre NONI volta à pedido. Para que serve a fruta NONI? Tem mesmo teor medicinal?
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Noticias - Geral
Qui, 29 de Julho de 2010 23:08
Uma das matérias mais lidas e comentadas do Portal Campo Maior Em Foco volta para que leitores, ou mesmo especialistas, possam ajudar a responder tantas perguntas. A fruta é considerada o futuro contra o câncer.
Escopoletina e Serotonina
A escopoletina dilata os vasos sanguíneos permitindo a passagem do sangue mais rapidamente, resultando níveis de pressão sanguínea mais baixos. Esta redução da pressão não produz níveis demasiado baixos que possam prejudicar-lhe (hipotensão), simplesmente os equilibra. Além disso, comprovou-se que a escopoletina destrói uma variedade de espécies bacterianas e é considerada uma destruidora do fungo Pythium sp.
Na escopoletina também são observadas propriedades anti-inflamatórias e inibidoras histamínicas, relacionado com a dor, a artrite e as alergias.
A escopoletina não só tem propriedades medicinais próprias, mas também é um dos compostos químicos dentro da fruta noni, que se mistura com a serotonina, um componente necessário que se encontra nas plaquetas do corpo humano, no forro do aparelho digestivo e no cérebro. A serotonina é uma substância mediadora, neurotransmissora, influente no estado de espírito, no ritmo do sono, na assimilação dos alimentos, na percepção da dor, no sistema nervoso central e actua como anti-depressivo e estimula a digestão.
Óxido nítrico
O noni estimula a produção do óxido nítrico, um gás que no nosso corpo cumpre inúmeras funções: dilata os vasos sanguíneos, contribuindo para normalizar a pressão arterial e a melhorar a circulação e a oxigenação, prevenindo a impotência e melhorando a memória; combate os radicais livres; evita a coagulação prematura do sangue, causadoras dos infartes cardíacos e cerebrais; estimula o sistema imunológico contra as bactérias, os vírus, as células cancerígenas; mantém os níveis de insulina no sangue, prevenindo os diabetes. Também estimula a glândula do crescimento.
Damnacantal, anticancerígeno
É uma substância que inibe a acção de um grupo de células (K-rente-NRK) responsáveis pelo cancro. Impede o crescimento dos tecidos malignos e acelera o processo de formação de novos leucócitos, ou glóbulos brancos.
O damnacantal é uma antraquinona que, como indicado no ponto seguinte, tem outras funções. Os outros compostos de antraquinonas que estão presentes no sumo de noni são a rubiadina, o nor-damnacantal, a morindona e a lucidita 3-0-primeverodisa. Estes compostos também possuem uma actividade anti-tumoral de destaque, mesmo que o mais estudado tenha sido o damnacantal.
Antraquinonas, agentes antibacterianos
Os outros compostos de antraquinonas que o noni contém, destacando-se a alizarina, são agentes antibacterianos. Comprovou-se que combatem certas bactérias infecciosas: Pseudomonas aeruginosa (infecções cutâneas), Proteus morgnii, Staphylococus aureus (produtor de infecções no coração), Bacillis subtilis e Escherichia coli (infecções digestivas). Provas adicionais demonstraram que esta atividade antibacteriana controla os patógenos: Salmonela e Shigela (responsável da disenteria). Os elementos antibacterionos se relacionam com infecções na pele, resfriados, febres e outros problemas de saúde causados por bactérias. Além disso são substâncias que ajudam na digestão.
Terpenos
São substâncias que aparecem na maioria das resinas e óleos essenciais das plantas.
O eugenol, com actividade germicida elevada, relaxa a musculatura lisa, interferindo na contracção muscular. Este processo exerce um efeito calmante e relaxante. Também exerce uma actividade anti-tumoral, mesmo que ainda não muito estudada.
O betacaroteno é o percurssor da vitamina E e tem ainda mais actividade antioxidante que a própria vitamina. Os estudos com homens, demonstraram que grandes ingestões de betacaroteno estão associados à redução das taxas de cancro no pulmão, de pele, de cerviz, do trato respiratório e intestinal.
O limoneno tem algum papel na doença de alzheimer. Os resultados demonstram que é eficaz na melhora dos sintomas da doença. O limoneno também possui um certo antagonismo à formação tumural e à actividade bacteriana.
O ácido ursólico é eficaz na eliminação de infecções mitóticas e nos sintomas inflamatórios, quando aplicado topicamente. Também se demonstrou útil na leucemia, nas aids e como anti-histamínico.
Esteróis
Os três fitosteróis mais importantes são o sitoesterol, o estigmasterol e o campestol e os três encontram-se no sumo de noni, fortificando ainda mais as suas capacidades nutricionais. A ingestão de esteróis de origem vegetal, reduz a absorção intestinal do colesterol assim como do colesterol total em plaquetas e os níveis de LDL.
Outros compostos bioquímicos importantes
O ácido ascórbico que o noni contém é uma fonte de vitamina C.
Os ácidos linoléicos (este é essencial), capróico e caprílico são ácidos gordurosos que regulam a absorção intestinal As glucopiranosas regulam os níveis de açúcar
A acubina e o asperulósido (dois glicósidos) são antibióticos poderosos naturais
A morindona e a morindina foram utilizadas como corantes naturais e possuem propriedades antibacterianas
Os bioflavonoides são antioxidantes. Impedem a formação de radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento prematuro e degeneração das célula.
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Qui, 29 de Julho de 2010 23:08
Uma das matérias mais lidas e comentadas do Portal Campo Maior Em Foco volta para que leitores, ou mesmo especialistas, possam ajudar a responder tantas perguntas. A fruta é considerada o futuro contra o câncer.
Escopoletina e Serotonina
A escopoletina dilata os vasos sanguíneos permitindo a passagem do sangue mais rapidamente, resultando níveis de pressão sanguínea mais baixos. Esta redução da pressão não produz níveis demasiado baixos que possam prejudicar-lhe (hipotensão), simplesmente os equilibra. Além disso, comprovou-se que a escopoletina destrói uma variedade de espécies bacterianas e é considerada uma destruidora do fungo Pythium sp.
Na escopoletina também são observadas propriedades anti-inflamatórias e inibidoras histamínicas, relacionado com a dor, a artrite e as alergias.
A escopoletina não só tem propriedades medicinais próprias, mas também é um dos compostos químicos dentro da fruta noni, que se mistura com a serotonina, um componente necessário que se encontra nas plaquetas do corpo humano, no forro do aparelho digestivo e no cérebro. A serotonina é uma substância mediadora, neurotransmissora, influente no estado de espírito, no ritmo do sono, na assimilação dos alimentos, na percepção da dor, no sistema nervoso central e actua como anti-depressivo e estimula a digestão.
Óxido nítrico
O noni estimula a produção do óxido nítrico, um gás que no nosso corpo cumpre inúmeras funções: dilata os vasos sanguíneos, contribuindo para normalizar a pressão arterial e a melhorar a circulação e a oxigenação, prevenindo a impotência e melhorando a memória; combate os radicais livres; evita a coagulação prematura do sangue, causadoras dos infartes cardíacos e cerebrais; estimula o sistema imunológico contra as bactérias, os vírus, as células cancerígenas; mantém os níveis de insulina no sangue, prevenindo os diabetes. Também estimula a glândula do crescimento.
Damnacantal, anticancerígeno
É uma substância que inibe a acção de um grupo de células (K-rente-NRK) responsáveis pelo cancro. Impede o crescimento dos tecidos malignos e acelera o processo de formação de novos leucócitos, ou glóbulos brancos.
O damnacantal é uma antraquinona que, como indicado no ponto seguinte, tem outras funções. Os outros compostos de antraquinonas que estão presentes no sumo de noni são a rubiadina, o nor-damnacantal, a morindona e a lucidita 3-0-primeverodisa. Estes compostos também possuem uma actividade anti-tumoral de destaque, mesmo que o mais estudado tenha sido o damnacantal.
Antraquinonas, agentes antibacterianos
Os outros compostos de antraquinonas que o noni contém, destacando-se a alizarina, são agentes antibacterianos. Comprovou-se que combatem certas bactérias infecciosas: Pseudomonas aeruginosa (infecções cutâneas), Proteus morgnii, Staphylococus aureus (produtor de infecções no coração), Bacillis subtilis e Escherichia coli (infecções digestivas). Provas adicionais demonstraram que esta atividade antibacteriana controla os patógenos: Salmonela e Shigela (responsável da disenteria). Os elementos antibacterionos se relacionam com infecções na pele, resfriados, febres e outros problemas de saúde causados por bactérias. Além disso são substâncias que ajudam na digestão.
Terpenos
São substâncias que aparecem na maioria das resinas e óleos essenciais das plantas.
O eugenol, com actividade germicida elevada, relaxa a musculatura lisa, interferindo na contracção muscular. Este processo exerce um efeito calmante e relaxante. Também exerce uma actividade anti-tumoral, mesmo que ainda não muito estudada.
O betacaroteno é o percurssor da vitamina E e tem ainda mais actividade antioxidante que a própria vitamina. Os estudos com homens, demonstraram que grandes ingestões de betacaroteno estão associados à redução das taxas de cancro no pulmão, de pele, de cerviz, do trato respiratório e intestinal.
O limoneno tem algum papel na doença de alzheimer. Os resultados demonstram que é eficaz na melhora dos sintomas da doença. O limoneno também possui um certo antagonismo à formação tumural e à actividade bacteriana.
O ácido ursólico é eficaz na eliminação de infecções mitóticas e nos sintomas inflamatórios, quando aplicado topicamente. Também se demonstrou útil na leucemia, nas aids e como anti-histamínico.
Esteróis
Os três fitosteróis mais importantes são o sitoesterol, o estigmasterol e o campestol e os três encontram-se no sumo de noni, fortificando ainda mais as suas capacidades nutricionais. A ingestão de esteróis de origem vegetal, reduz a absorção intestinal do colesterol assim como do colesterol total em plaquetas e os níveis de LDL.
Outros compostos bioquímicos importantes
O ácido ascórbico que o noni contém é uma fonte de vitamina C.
Os ácidos linoléicos (este é essencial), capróico e caprílico são ácidos gordurosos que regulam a absorção intestinal As glucopiranosas regulam os níveis de açúcar
A acubina e o asperulósido (dois glicósidos) são antibióticos poderosos naturais
A morindona e a morindina foram utilizadas como corantes naturais e possuem propriedades antibacterianas
Os bioflavonoides são antioxidantes. Impedem a formação de radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento prematuro e degeneração das célula.
ESPECIAL - O Mar Morto passou para a terceira fase da competição das “Novas 7 Maravilhas da Natureza”. Para votar, acesse o site até o dia 11 de novembro.
Por que votar no Mar Morto?
O mundo possui uma abundância de locais variados e bonitos, que fascinam e encantam os visitantes, mas a região do Mar Morto é única, combinando história, geografia, natureza, saúde e beleza, e tem atraído visitantes ao longo da história da humanidade. Sete razões para votar a favor do Mar Morto:
1. O lugar mais baixo da Terra
O Mar Morto está localizado na Fenda Sírio-Africana, na fronteira entre Israel e Jordânia, 421 metros abaixo do nível do mar. A sua posição excepcionalmente baixa aumenta a distância percorrida pelos raios de sol até tocarem a pele humana, criando uma energia solar saudável, com qualidades positivas e terapêuticas que ajudam no tratamento de várias doenças dermatológicas, como a psoríase.
2. O lago mais salgado do mundo
O Mar Morto tem uma concentração de sais de 33,7%, sendo a segunda maior massa de água salgada do mundo. Devido aos seus elevados níveis salinos, uma variedade de sais podem ser produzidos e comercializados para atender à demanda global, servindo como base para a existência de muitas indústrias em uma variedade de campos (de alimentos a microchips e telefones celulares).
3. Ar puro e rico
O ar no Mar Morto tem 6% mais oxigênio do que em qualquer outro lugar do mundo, contendo também brometo e magnésio. Além disso, o ar no Mar Morto é extremamente seco, e serve como fator de ajuda médica para pessoas que sofrem de doenças pulmonares. Grupos de pacientes de todo o mundo vêm para a região todos os anos a fim de respirar este ar único, desfrutando de suas qualidades para a saúde.
4. Lama única, com características medicinais e cosméticas
No Mar Morto, você pode frequentemente ver as pessoas cobrindo seus corpos com lama! A lama natural escavada das margens do Mar Morto é rica em minerais e sais, e tem famosas características medicinais. A lama do Mar Morto é usada tanto para tratamentos médicos de doenças de pele quanto para tratamentos cosméticos, e é vendida em todo o mundo.
5. Uma combinação de história com natureza
Os que visitam pela primeira vez a região do Mar Morto ficam entusiasmados com o mais baixo lago do mundo, rodeado por ruínas antigas, montanhas coloridas pela luz do sol e pilares de sal que dão ao local uma aparência sobrenatural, celestial. Esta beleza é complementada por fontes do deserto que emergem de barrancos sombreados, criando uma paisagem única de lagos e cachoeiras, e fornecendo água mineral para toda a região.
6. Flutuação sem esforço
A elevada concentração de sal do Mar Morto permite que qualquer pessoa flutue em suas águas sem esforço. Esta falta da gravidade permite que os visitantes se desliguem de suas vidas cotidianas e se conectem com o mundo natural ao redor do lago. Além disso, a flutuação natural no Mar Morto provê um tratamento hidroterápico, sem necessidade de qualquer assistência profissional.
7. O maior spa natural do Mundo
Os visitantes do Mar Morto desfrutam de um spa natural, luxuoso e variado, contendo todas as atrações que tem a oferecer:
•Três tipos de líquidos: águas do Mar Morto, água termomineral e água mineral potável.
•Os 24 diferentes minerais encontrados na água (incluindo enxofre) são benéficos para o corpo humano.
•Há um grande número de piscinas de água salgada aquecidas ao longo do Mar Morto disponíveis para sessões de hidroterapia.
•A lama natural escavada ao longo das praias do Mar Morto é rica em minerais e sais, e possui qualidades médicas e cosméticas especiais.
•A luz do sol única possui qualidades terapêuticas para várias doenças de pele.
•A alta taxa de oxigênio do ar relaxa o sistema nervoso.
Além disso, o Mar Morto é rodeado por um grande número de spas, que oferecem tratamentos à base dos materiais naturais encontrados em sua água e proporcionam aos seus visitantes tratamentos outros baseados em materiais fornecidos pela Mãe Natureza.
Fonte: Jornal Alef
O mundo possui uma abundância de locais variados e bonitos, que fascinam e encantam os visitantes, mas a região do Mar Morto é única, combinando história, geografia, natureza, saúde e beleza, e tem atraído visitantes ao longo da história da humanidade. Sete razões para votar a favor do Mar Morto:
1. O lugar mais baixo da Terra
O Mar Morto está localizado na Fenda Sírio-Africana, na fronteira entre Israel e Jordânia, 421 metros abaixo do nível do mar. A sua posição excepcionalmente baixa aumenta a distância percorrida pelos raios de sol até tocarem a pele humana, criando uma energia solar saudável, com qualidades positivas e terapêuticas que ajudam no tratamento de várias doenças dermatológicas, como a psoríase.
2. O lago mais salgado do mundo
O Mar Morto tem uma concentração de sais de 33,7%, sendo a segunda maior massa de água salgada do mundo. Devido aos seus elevados níveis salinos, uma variedade de sais podem ser produzidos e comercializados para atender à demanda global, servindo como base para a existência de muitas indústrias em uma variedade de campos (de alimentos a microchips e telefones celulares).
3. Ar puro e rico
O ar no Mar Morto tem 6% mais oxigênio do que em qualquer outro lugar do mundo, contendo também brometo e magnésio. Além disso, o ar no Mar Morto é extremamente seco, e serve como fator de ajuda médica para pessoas que sofrem de doenças pulmonares. Grupos de pacientes de todo o mundo vêm para a região todos os anos a fim de respirar este ar único, desfrutando de suas qualidades para a saúde.
4. Lama única, com características medicinais e cosméticas
No Mar Morto, você pode frequentemente ver as pessoas cobrindo seus corpos com lama! A lama natural escavada das margens do Mar Morto é rica em minerais e sais, e tem famosas características medicinais. A lama do Mar Morto é usada tanto para tratamentos médicos de doenças de pele quanto para tratamentos cosméticos, e é vendida em todo o mundo.
5. Uma combinação de história com natureza
Os que visitam pela primeira vez a região do Mar Morto ficam entusiasmados com o mais baixo lago do mundo, rodeado por ruínas antigas, montanhas coloridas pela luz do sol e pilares de sal que dão ao local uma aparência sobrenatural, celestial. Esta beleza é complementada por fontes do deserto que emergem de barrancos sombreados, criando uma paisagem única de lagos e cachoeiras, e fornecendo água mineral para toda a região.
6. Flutuação sem esforço
A elevada concentração de sal do Mar Morto permite que qualquer pessoa flutue em suas águas sem esforço. Esta falta da gravidade permite que os visitantes se desliguem de suas vidas cotidianas e se conectem com o mundo natural ao redor do lago. Além disso, a flutuação natural no Mar Morto provê um tratamento hidroterápico, sem necessidade de qualquer assistência profissional.
7. O maior spa natural do Mundo
Os visitantes do Mar Morto desfrutam de um spa natural, luxuoso e variado, contendo todas as atrações que tem a oferecer:
•Três tipos de líquidos: águas do Mar Morto, água termomineral e água mineral potável.
•Os 24 diferentes minerais encontrados na água (incluindo enxofre) são benéficos para o corpo humano.
•Há um grande número de piscinas de água salgada aquecidas ao longo do Mar Morto disponíveis para sessões de hidroterapia.
•A lama natural escavada ao longo das praias do Mar Morto é rica em minerais e sais, e possui qualidades médicas e cosméticas especiais.
•A luz do sol única possui qualidades terapêuticas para várias doenças de pele.
•A alta taxa de oxigênio do ar relaxa o sistema nervoso.
Além disso, o Mar Morto é rodeado por um grande número de spas, que oferecem tratamentos à base dos materiais naturais encontrados em sua água e proporcionam aos seus visitantes tratamentos outros baseados em materiais fornecidos pela Mãe Natureza.
Fonte: Jornal Alef

A babosa é conhecida como planta nutritiva, que ajuda a saúde e a beleza do nosso corpo, vários estudos já compravam os benefícios desta planta. Confira abaixo alguns benefícios dessa famosa planta aloe vera.
- Anti-inflamatório- A ação é idêntica a cortisona, mas não possui o efeito colateral negativo.
- Anestésica- Alivia algumas dores como a dor muscular, óssea, reumatismo e até mesmo a da enxaqueca.
- Antitérmica- Compressas feitas com o gel da babosa ajudam a amenizar a febre.
- Cicatrizante- O gel retirado da planta ajuda nas queimaduras, nas cicatrizes e até mesmo nos machucados recentes.
- Antibiótico- O suco combate a rinite, bronquite, resfriado, gripe e asma.
- Ativador de circulação sanguínea- Remove a gordura acumulada na artéria.
- Digestivo- Ajuda a fazer a digestão e aliviam a azia e evita os gases indesejáveis.
- Desintoxicante- Libera as toxinas e ajuda a ativar as funções dos rins e do fígado.
- Energético- Ajuda no estresse, revigora o apetite sexual, ameniza a depressão, a anemia, controla a diabetes e ajuda a manter a boa memória.
Suco de Babosa Receita Caseira
Ingredientes:
- ½ Maçã picada.
- 1 Folha de couve picada.
- 1 Copo de água ou suco de laranja.
- 6 Folhas de babosa.
Modo de preparo:
- Retire os espinhos da babosa e em seguida lave e pique.
- Bata no liquidificador a babosa e coe.
- Coloque novamente no liquidificador com os outros ingredientes e bata logo em seguida, agora tome em jejum 1 vez por dia.
Atenção: Esse suco não é recomendado para gestantes, pois a casca da babosa possui uma substância que pode provocar parto prematuro.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Viva Rildo!
Um dos mais importantes cartunistas do Brasil faz um apelo:SOCORRO, AMIGOS.
Caros amigos do orkut, emails (internet) e da vida real. A partir de agora gostaria que lessem com atenção esse meu pequeno relato.
A cirurgia que será feita não é a de corte, pois ela não é indicada nesse caso, tenho que fazer uma que é usada um cateter pelo ureter até chegar ao cálculo, depois ele é triturado e descera normalmente protegido por uma mangueirinha. O pior, não é realizado pelo SUS, por isso, eu não tenho condições de fazer, e se fosse teria que entrar numa fila imensa, acontece que eu não tenho tempo para esperar, ao ponto de me causar mais danos. A mesma custa 10 mil reais particular.
Os cálculos renais são em número de 3, um no rim esquerdo e dois, os maiores no rim direito, um de 2.8cm, quase 3 cm e o outro 1.6cm, estão muito grandes para ser retirado com o laser.
A cirurgia, a última que citei, saio do hospital em 2 dias no máximo e recuperação 2 semanas sem danos nenhum. A de corte uns 7 dias no hospital, 40 dias ou mais de recuperação e ainda me deixará com uma cicatriz um pouco grande.
Caros amigos do orkut, emails (internet) e da vida real. A partir de agora gostaria que lessem com atenção esse meu pequeno relato.
Fico até triste em saber a que ponto cheguei para poder me curar, mas tenho que fazer algo se eu quiser continuar vivendo.
E relutei muito para não levar isto a público, mas não tenho outra alternativa.
Passei alguns anos sofrendo com um cálculo renal, não liguei muito para isso não, continuei vivendo. O tempo foi passando, passando e eu nem aí. Agora, passados alguns anos estou numa situação complicada ao ponto de sentir dores todos os dias, estou a base de remédios fortíssimos por conta de tanta dor. Para se ter uma ideia nem o buscopan não faz mais efeito. Fiz exames em Teresina (PI),e por último nesse mês passado em Belém do Pará. Todos os médicos me disseram a mesma coisa. Tem que ser feito uma cirurgia.A cirurgia que será feita não é a de corte, pois ela não é indicada nesse caso, tenho que fazer uma que é usada um cateter pelo ureter até chegar ao cálculo, depois ele é triturado e descera normalmente protegido por uma mangueirinha. O pior, não é realizado pelo SUS, por isso, eu não tenho condições de fazer, e se fosse teria que entrar numa fila imensa, acontece que eu não tenho tempo para esperar, ao ponto de me causar mais danos. A mesma custa 10 mil reais particular.
Os cálculos renais são em número de 3, um no rim esquerdo e dois, os maiores no rim direito, um de 2.8cm, quase 3 cm e o outro 1.6cm, estão muito grandes para ser retirado com o laser.
A cirurgia, a última que citei, saio do hospital em 2 dias no máximo e recuperação 2 semanas sem danos nenhum. A de corte uns 7 dias no hospital, 40 dias ou mais de recuperação e ainda me deixará com uma cicatriz um pouco grande.
Diante desse relato venho de público, pedir aos verdadeiros amigos que me ajudem com qualquer valor para que eu possa salvar meus rins e conseqüentemente, salvar minha vida.
Se puder, repassem a seus amigos que com certeza ajuadrão seu amigo.
Obs.: A imprensa de Marabá já está organizando um torneio de futebol em meu favor, um amigo está bolando uma festa beneficente.
Os interessados em me ajudar depositem qualquer valor em minhas contas:
Banco do Brasil, Ag. 4222-6, Conta corrente: 47.251-4
Banco Itaú: Ag.: 0946, Conta corrente: 29215-8
Grato
Rildo Brasil
Cartunista e Artista plástico
Aromaterapia para toda a família

Assim sendo, os óleos essenciais podem melhorar a qualidade de vida de todos e, se disponibilizados para um grupo de pessoas - como uma família - os efeitos podem ser sentidos coletivamente. Para passar bons momentos com seus familiares, indico, então, alguns óleos essenciais que podem melhorar o astral dos que lhe cercam e a energia de sua casa.
Antes de tudo, é preciso dizer que os óleos essenciais são muito concentrados, e não devem ser colocados em contato direto com a pele. Devem ser usados sempre bem diluídos e, de preferência, no ambiente (para usar no corpo, em cremes ou produtos, é mais indicado a orientação de algum profissional).Para utilizar a Aromaterapia em sua casa, basta ter um difusor de ambiente (seja difusor elétrico ou à base de velas), colocar no difusor água e o(s) óleo(s) escolhido(s).
Dicas de óleos essenciais para usar em seu lar
- Para a sala: o óleo essencial de laranja é ótimo para ambientes que recebem as pessoas, pois possui propriedades sedativas, acalmando os que chegam agitados da rua e tornando a sala um lugar aconchegante e reconfortante. Use em reuniões familiares, dias de festa ou, simplesmente, no final do dia.
- Para a cozinha: o lugar preferido de muita gente merece um clima gostoso e amistoso, e o óleo de Grapefruit - que acaba com a preguiça e o mau humor- é uma boa pedida para quando estamos cozinhando ou conversando à mesa. Seu odor suave e cítrico não interfere nas refeições e é uma delícia.
- Para o escritório: o óleo de limão é muito indicado para quando queremos trabalhar, ler e estudar, pois é um tonificante mental, aumenta nossa capacidade de concentração e combate o stress.
- Para o banheiro: algumas culturas acreditam que o banheiro é um lugar negativo da casa, por ser onde transmutamos nossa energia (seja no banho, na frente do espelho e até mesmo quando utilizamos o vaso sanitário). Desta forma, o óleo de eucalipto é bastante indicado, já que, além de passar a impressão de pureza e limpeza, também trabalha nossos medos e alivia o cansaço mental.
- Para os quartos: na hora de dormir, não há nada mais eficaz do que um óleo essencial que possua propriedades relaxantes, e esse é o caso da lavanda. Seja para o bebê (em baixíssima dose), para as crianças ou adultos, este óleo ajuda a ter uma boa noite de sono e tranquilidade. Se a noite for romântica, prefira o óleo de canela que é estimulante, afrodisíaco e ajuda o casal a "esquentar". Ylang-ylang também é ótimo para os momentos a dois, aproveite!
Na Aromaterapia é muito importante que a pessoa goste dos aromas que for usar, portanto, essas são outras opções caso você não goste dos odores dos óleos que citei anteriormente:
- Para a sala: hortelã- pimenta.
- Para a cozinha: alecrim.
- Para o escritório: eucalipto.
- Para o banheiro: cravo.
- Para os quartos: palmarosa para dormir, gengibre para momentos especiais
Sobre o autor

Planta amazônica pode se torna matéria-prima de medicamento
Anti-inflamatório é proveniente do óleo da copaíba
Está em desenvolvimento na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP um antiinflamatório proveniente do óleo da copaíba, árvore encontrada em todo o Brasil, mas com maior concentração na Amazônia.Os índios brasileiros já utilizavam o óleo como remédio antes da chegada dos portugueses e, ainda hoje, é muito fácil encontrá-lo em feiras ou lojas de produtos naturais ou fitoterápicos. Popularmente, atribui-se ao óleo as propriedades anti-inflamatória, antimicrobiana e cicatrizante. Por enquanto, ao menos a primeira foi comprovada há alguns anos pelo estudo da FCFRP, coordenado pelo professor Osvaldo de Freitas. Atualmente, o professor pesquisa a formulação de um medicamento à base da planta.
Freitas explica que mesmo após comprovada a capacidade anti-inflamatória, há muitos passos antes de produzir algo que possa ser comercializado. “Medicamento é diferente de remédio. Como remédio, o óleo de copaíba já é usado, mas medicamento precisa passar por vários testes científicos, ser registrado pela ANVISA”, diz.
A formulação do medicamento, desenvolvida em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e com a Health, empresa farmacêutica privada da cidade de Indaiatuba, já foi aprovada para uso em animais e deve começar a ser testada em seres humanos (testes clínicos) em breve, assim que houver financiamento.
Fiscalizações
Freitas acredita que dentro de quatro ou cinco anos o produto poderá ser comercializado — fatores como financiamento para os estudos e a autorização dos órgãos competentes influenciarão no processo. Isso porque a fabricação em escala comercial de um medicamento dependeria da atividade extrativista. Porém, como a extração do óleo pode ser feita sem derrubar as árvores, o professor garante que não causaria nenhum dano. “O impacto ambiental é positivo porque é um incentivo para que a florestas fiquem de pé e continuem fornecendo a matéria prima”, destaca.
Cabe ao IBAMA, além de avaliar o impacto ambiental, decidir se o medicamento estaria na categoria de Patrimônio Genético e de Conhecimento Tradicional Associado, mecanismo criado para evitar a biopirataria. Se for julgado assim, parte do lucro obtido com a possível futura venda do produto iria para a comunidade de produtores do óleo da região amazônica.
Depois que o desenvolvimento do anti-inflamatório for concluído, o grupo de pesquisa continuará estudando o óleo de copaíba, mas para tentar comprovar outra característica que lhe é atribuída, a antimicrobiana.
Por Bruno Leite, do USP Online.
O óleo de Copaíba ou em comprimidos é o mais poderoso antibiótico e antiinflamatório natural, cicatrizante, auxiliar no combate a cistites, bronquites, diarréia crônica, reumatismo e psoríase, além de efeitos antitetânicos, antiblenorrágico e anticatarral, Garganta, Gripe etc...

O colesterol é um tipo de gordura que o corpo necessita para crescimento e regeneração das células. Ele é responsável pela produção de hormônios sexuais, cortisona e vitamina D. Além disso, o colesterol é convertido em ácidos biliares para ajudar na digestão. O colesterol circula por todo o corpo e não é solúvel no sangue. Ele utiliza uma proteína — a lipoproteína — para ser transportado através da corrente sangüínea.
A maior parte do colesterol presente no corpo é sintetizado pelo organismo, sendo apenas uma pequena parte adquirida através da dieta. Portanto, ao contrário do que se pensava, o nível de colesterol no sangue não se eleva quando se aumenta a quantidade de colesterol na dieta. O colesterol é encontrado com mais freqüência nos tecidos que têm capacidade de sintetizar, como: fígado, medula espinhal, cérebro e artérias.
Colesterol Alto
Colesterol alto é uma condição de saúde perigosa, pois está associado a um maior risco de doenças do coração. Como não apresenta sintomas, uma pessoa pode estar com um nível de colesterol alto e não saber. Por isso é tão importante fazer exames regularmente para avaliar sua situação.Vale lembrar que não é o colesterol que nos faz mal, mas sim o seu excesso. Quando o nível de colesterol no sangue ultrapassa as necessidades orgânicas, o excesso tende a acumular-se nas paredes das artérias, formando placas de gordura. Essas placas podem, pouco a pouco, entupir as artérias, levando a complicações cardiovasculares.
Colesterol Total | Classificação |
Menor que 200 | Ideal |
200-239 | Um pouco elevado |
240 ou acima | Alto |
Tipos de Colesterol
Colesterol HDL
O HDL é o "bom" colesterol. Quando existem altas concentrações dele no sangue, há menor risco de ataques cardíacos. O HDL ajuda a remover o colesterol das paredes das artérias. Ele carrega o colesterol das células do corpo para o fígado. Então, esse colesterol é reutilizado, transformando-se em ácidos biliares.HDL Colesterol | Classificação |
60 ou acima | Ideal, reduz doenças cardíacas |
Menor que 40-homens | Baixo;riscos cardíacos |
Menor que 50-mulheres | Baixo;riscos cardíacos |
Colesterol LDL
LDL é o colesterol "ruim". Ao contrário do HDL, as altas concentrações dele no sangue estão associadas a um maior risco de doenças do coração. O LDL se oxida e se deposita nas paredes das artérias para iniciar a condição conhecida como arteriosclerose.Colesterol LDL | Classificação |
Menor que 100 | Ideal |
130-159 | Um pouco elevado |
Maior que 190 | Muito Alto |
Causas do Colesterol Alto
Má Alimentação
Duas fontes são as responsáveis para se elevar o nível de gordura no sangue:- Alimentos ricos em colesterol (carne vermelha com gordura, gema de ovo, camarão, pele de aves, frutos do mar, manteiga, laticínios, creme de leite, bacon, empanados, frituras, presunto, mortadela, salame, queijos amarelos e peixes gordurosos).
- Gorduras saturadas (óleo de coco, de babaçu, azeite de dendê, coco, chocolate, bolachas recheadas, salgadinhos e outros).
Fatores Hereditários
Quando existe o fator da hereditariedade — mesmo que você leve uma vida saudável — os riscos de se ter colesterol alto aumentam muito. Essa pré-disposição vai influenciar na maneira de como seu corpo irá reagir ao colesterol.Excesso de Peso e Sedentarismo
As pessoas sedentárias e obesas são mais propensas a ter níveis elevados de colesterol — e conseqüentemente problemas cardíacos. Os homens correm mais risco que as mulheres, já que o organismo feminino fica menos exposto devido à ação do hormônio estrógeno. Ele equilibra a proporção dos dois tipos de lipoproteínas que fazem o transporte do colesterol.Algumas Doenças Específicas
Condições como diabetes, doenças renais, doenças do fígado e doenças de tiróide contribuem para agravar a reação do organismo ao colesterol altoComo Evitar o Colesterol

- Uma dieta equilibrada à base de alimentos específicos que ajudem a diminuir a dosagem de colesterol. Por exemplo: Fibras (principalmente a linhaça e aveia), verduras, frutas, chá verde, alho, gengibre, ômega-3, proteína de soja e vitaminas C e E.
- Perder peso: Pessoas com excesso de gordura corporal estão mais propensas a desenvolver doenças cardíacas e derrame. A obesidade não é saudável, pois o excesso de peso aumenta o esforço do coração.
- Exercícios Físicos: Tenha uma vida mais ativa, fazendo exercícios aeróbicos. A atividade física diminui os níveis de LDL e aumenta os níveis de HDL. A falta de exercício provoca o efeito inverso. A prática de exercícios físicos diminui o risco de doenças do coração e melhora a saúde como um todo.
- Evitar cigarros e bebidas alcoólicas.
- Fazer exames regularmente.
Israelense desenvolve
sistema para diagnosticar
malária através do celular
O pesquisador Alberto Bilenca, do Departamento de Engenharia Biomédica da Ben-Gurion University, no Negev (Israel), recebeu da Fundação Bill e Melinda Gates uma bolsa no valor de US$ 100 mil para desenvolver uma tecnologia não invasiva, de baixo custo, para o diagnóstico e monitoramento da malária através de uma simples câmera fotográfica de celular. O dispositivo também é capaz de determinar, com precisão, o estágio no qual se encontra a doença – fator crucial para a escolha do tratamento.
Um protótipo do sistema passará por testes de campo na África em 2012. Com a palavra, o pesquisador: “Muitos dispositivos são focados no diagnóstico, mas não no monitoramento da severidade da doença. Tentamos realizar as duas coisas. Muitas vezes, em vilarejos africanos, é preciso decidir se vale a pena, em termos de custo, transportar uma criança até um hospital – geralmente situado a grandes distâncias. Esperamos que nosso dispositivo ajude a determinar quais pacientes necessitam de hospitalização, pois não é possível levar todas as pessoas infectadas pela malária até um hospital”.
A doença, infecciosa, é causada por um parasita transportado por mosquitos infectados e é a segunda maior causa de mortalidade na África – a primeira é o HIV. Aproximadamente 85% das mortes relacionadas à malária ocorrem em crianças abaixo dos cinco anos, em um índice anual de 3.000 mortes.

Benefícios do limão. Conheça o poder do limão. Filed under Alimentação Saudável, Saúde
Benefícios do limão. Saiba mais sobre as variedades do limão.
O limão oferece diversos benefícios a saúde. É considerado o rei dos frutos curativos, sendo impressionante a variedade de suas aplicações. Ajuda a prevenir resfriados, a emagrecer e até a evitar problemas do coração e circulação. Também é bom para controlar o colesterol, ajuda no trabalho dos rins, na digestão e na regulação do açúcar no sangue.
Segundo os hindus, é o fruto mais fantástico da humanidade. O consumo diário e regular do limão é profilático e um verdadeiro elixir da vida.
Nós brasileiros somos privilegiados neste sentido. Existem limões de vários tipos, que amadurecem o ano todo em cada canto do Brasil. E o melhor: o preço é muito acessível. Esta na hora de aproveitar essa dádiva da natureza!
Variedades do limão:
Limão Tahiti
Fruto robusto de formato arredondado com casca lisa ou ligeiramente rugosa. Tem a cor verde, polpa esbranquiçada, muito suculenta e menos ácida do que alguns outros tipos de limão. Necessita de muito sol e umidade controlada para gerar frutos grandes e suculentos.
Limão Siciliano
Maior e mais alongado, é de cor amarela, casca grossa, abundante e levemente rugosa, portanto menos suculento. Seu cultivo é abundante em áreas de climas mais frios ou subtropicais. Entretanto, não são facilmente encontrados no Brasil e nas regiões tropicais do mundo. Na falta do sol, apresentam menos suco e mais casca.
Limão Galego
Fruto redondo, pequeno e muito suculento. Apresenta casca fina e lisa, de cor verde ou amarela clara. A polpa é rica em suco de sabor acido, porém agradável. Bastante comum nos quintais do nordeste e centro oeste brasileiro, onde a quantidade de frutos por pé é enorme. A planta é de porte médio e produz muito o ano todo.
Limão Cravo
Variedade bem rústica, sendo conhecido por vários nomes regionais: limão rosa, limão capeta, limão vinagre, entre outros. Parecido com uma tangerina, por ter casca e polpana cor laranja avermelhado. Cientistas começaram a estudar o óleo essencial extraído da casca deste limão, que até o momento apresenta propriedades terapêuticas acima da média quando comparado às outras variedades.
O limão oferece diversos benefícios a saúde. É considerado o rei dos frutos curativos, sendo impressionante a variedade de suas aplicações. Ajuda a prevenir resfriados, a emagrecer e até a evitar problemas do coração e circulação. Também é bom para controlar o colesterol, ajuda no trabalho dos rins, na digestão e na regulação do açúcar no sangue.
Segundo os hindus, é o fruto mais fantástico da humanidade. O consumo diário e regular do limão é profilático e um verdadeiro elixir da vida.
Nós brasileiros somos privilegiados neste sentido. Existem limões de vários tipos, que amadurecem o ano todo em cada canto do Brasil. E o melhor: o preço é muito acessível. Esta na hora de aproveitar essa dádiva da natureza!
Variedades do limão:
Limão Tahiti
Fruto robusto de formato arredondado com casca lisa ou ligeiramente rugosa. Tem a cor verde, polpa esbranquiçada, muito suculenta e menos ácida do que alguns outros tipos de limão. Necessita de muito sol e umidade controlada para gerar frutos grandes e suculentos.
Limão Siciliano
Maior e mais alongado, é de cor amarela, casca grossa, abundante e levemente rugosa, portanto menos suculento. Seu cultivo é abundante em áreas de climas mais frios ou subtropicais. Entretanto, não são facilmente encontrados no Brasil e nas regiões tropicais do mundo. Na falta do sol, apresentam menos suco e mais casca.
Limão Galego
Fruto redondo, pequeno e muito suculento. Apresenta casca fina e lisa, de cor verde ou amarela clara. A polpa é rica em suco de sabor acido, porém agradável. Bastante comum nos quintais do nordeste e centro oeste brasileiro, onde a quantidade de frutos por pé é enorme. A planta é de porte médio e produz muito o ano todo.
Limão Cravo
Variedade bem rústica, sendo conhecido por vários nomes regionais: limão rosa, limão capeta, limão vinagre, entre outros. Parecido com uma tangerina, por ter casca e polpana cor laranja avermelhado. Cientistas começaram a estudar o óleo essencial extraído da casca deste limão, que até o momento apresenta propriedades terapêuticas acima da média quando comparado às outras variedades.
Alho Ajuda a Emagrecer
O alho é uma das plantas têm mais reivindicações de saúde. É por isso que muitas vezes é incorporado em muitos tipos de dietas. Purifica o sangue, é bactericida, é bom para o sistema respiratório e também para controlar o peso.De acordo com um estudo realizado em Israel há algum tempo residiu neste alicina propriedade. De fato, um estudo com ratos e comeram alho e realizados os mesmos alimentos que o resto não engorda. Enfim, você pode ver em artigo aprofundado sobre as propriedades de alho para emgrecer, onde encontrar essas informações.
Uma das melhores maneiras de perder peso, comer alho e reduzir os níveis de colesterol, triglicérides e purificar o sangue, leite. Você pode tentar duas maneiras:
Deixando um dente de alho picados diária em um copo de leite por dia para o outro. Na manhã seguinte, em jejum, você bebe.
Não há necessidade de imersão ou qualquer coisa assim, todos os dias com o estômago vazio pode comer um dente de alho, como engolir uma pílula, com a ajuda de copo de leite.
É essencial a presença de leite nesta preparação e prevenir o mau hálito ou odor do suor de alho. Algo que você não vai ser nada agradável.
ENTREVISTA - Viagra não é receita de super-homem, diz pai da pílula azul
Em visita ao Brasil, chefe da equipe que criou o medicamento diz que sua versão genérica vai custar centavos e alerta contra uso recreativo da droga
Quando vem ao Brasil, o químico inglês Simon Campbell, 70 anos, se sente em casa. O cientista chefe da equipe que criou o Viagra foi professor da Universidade de São Paulo por dois anos, na década de 70. Ele, a mulher e o filho recém-nascido moravam na esquina da Avenida Paulista com a Brigadeiro Luis Antônio. Aos domingos, Campbell jogava uma pelada com os amigos, hábito que manteve até os 60 anos. "Hoje não 'ter' mais pique, né?", diz, num português simpático e desengonçado, com forte sotaque inglês.
O químico, hoje aposentado, interrompeu a tranquila rotina que leva na cidade de Sandwich, no interior da Inglaterra, para participar, na Universidade de Campinas, da Aula Avançada de Química, uma rodada de palestras com grandes autoridades da área (incluindo quatro vencedores do prêmio Nobel), realizada nesta semana pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Torcedor do Santos, por causa de Pelé, e do Aston Villa, Campbell conta em entrevista ao site de VEJA como será o Viagra do futuro, o segredo das grandes descobertas e de onde veio a sua afinidade com o Brasil.
A descoberta do Viagra aconteceu por acaso? Estávamos pesquisando dilatadores vasculares e alguns pacientes que tinham disfunção sexual relataram ereção. Não era a direção da pesquisa, mas acabamos indo parar lá. É como o Colombo, que procurava as Índias e acabou acertando a América. Tivemos sorte, mas felizmente estávamos preparados e soubemos aproveitar a descoberta.
Por que o remédio ganhou esse nome? Não queríamos que o nome lembrasse a função do remédio. O laboratório tinha a marca Viagra registrada para outro remédio ainda não comercializado, mas não estava sendo utilizado. Daí, alguém da equipe sugeriu que aproveitássemos o nome.
O senhor recebe cartas de pacientes? Sim. A maioria avassaladora das cartas que chegavam ao laboratório eram elogios ao medicamento. Pessoas paraplégicas, por exemplo, puderam ter suas vidas sexuais de volta.
Como será o Viagra do futuro? Um chiclete? Um perfume? Acho que as pessoas não vão se importar com isso quando as patentes perderem a validade — o que está quase acontecendo (o remédio foi patenteado em 1996 e aprovado para uso em 1998. No Brasil, sua patente expirou em 2010). O Viagra genérico será muito mais barato, custará alguns centavos por pílula. Isso poderá trazer alguns problemas, mas poderá mudar a vida de muita gente.
Quais tipos de problemas? As pessoas confundem o Viagra com uma droga recreativa. Algumas pessoas querem um super efeito e acabam usando a droga para virar um super-homem. Isso tem que mudar. O que tentamos fazer é devolver à normalidade uma função debilitada.
De onde vem sua relação com o Brasil? Minha esposa e eu moramos no Brasil durante a década de 1970. Nosso primeiro filho nasceu aqui. Nos dias de semana, eu ia para a USP trabalhar e no fim de semana para uma casa de praia que tínhamos no Guarujá. Durante esse tempo aprendi a gostar de muitas coisas brasileiras, principalmente a comida, as reuniões de fim de semana, o futebol e claro, a caipirinha.
Quando vai embora do Brasil, do que o senhor sente mais falta? Gosto muito das reuniões, dos restaurantes, do calor do povo brasileiro. Também saímos com os amigos na Inglaterra, mas é diferente. Não compartilhamos os pratos, bebidas, nem fazemos tanto barulho. Adoro as batucadas. Não gosto muito da burocracia.
O senhor gosta de futebol? Adoro futebol e joguei até os 60 anos. Todo domingo jogava uma pelada com os amigos. Nunca fui artilheiro - jogava no meio de campo -, mas gosto do esporte. Aqui no Brasil torço para o Santos, pois vi o Pelé jogar na Copa de 1970 e fiquei maravilhado. Na Inglaterra, meu time é o Aston Villa.
Que impressão o país lhe causa hoje? A estrutura universitária melhorou muito. Os equipamentos são melhores, os campi estão mais bonitos. As universidades parecem estar recebendo mais investimentos e, em muitos aspectos, o país não deve em nada à Europa e aos Estados Unidos.
Qual conselho o senhor dá para os estudantes brasileiros que querem fazer pesquisa e novas descobertas? Eles devem deixar o Brasil? Independente da nacionalidade, todos deveriam sair do país de origem. Após me graduar na Inglaterra, fui para os Estados Unidos, Chile e Brasil. Depois voltei para a casa. A experiência no exterior é muito engrandecedora e devemos aproveitar essas chances para trazer o conhecimento de volta ao país que investiu em nós.
O senhor já usou Viagra? Não, nunca.
Marco Túlio Pires, de Campinas
A modelo Bar Rafaeli postou em seu Twitter uma foto só de biquíni, coberta de argila medicinal do Mar Morto.


A modelo Bar Rafaeli resolveu fazer um tratamento
estético com a lama do Mar Morto, considerada medicinal
estético com a lama do Mar Morto, considerada medicinal
Fonte: Jornal Alef
E aí, leitor, já engoliu sua cobrinha hoje?
Mulher engoliu um filhote de cobra acidentalmente enquanto bebia água e, agora, deu nisso
Link Curto:
O pesadelo de Rasheedan Bibi, uma mulher de 50 anos, que mora em uma área pobre de Lahore, no Paquistão, começou meses atrás, quando ela foi beber água e, acidentalmente, engoliu uma pequena cobra.
No início, ela não deu muita atenção para a coisa. Entretanto, há algumas semanas, a barriga de Rasheedan começou a crescer e, achando que estava grávida, ela foi ao médico pra saber se era menino ou menina. Não era nenhum dos dois: era uma cobra.
Rashhedan diz que os médicos fizeram o ultrassom e descobriram uma serpente gigantesca em sua cavidade abdominal. Agora, ela está desesperada e pede que as autoridades locais a ajudem a retirar a criatura de dentro dela.
No início, ela não deu muita atenção para a coisa. Entretanto, há algumas semanas, a barriga de Rasheedan começou a crescer e, achando que estava grávida, ela foi ao médico pra saber se era menino ou menina. Não era nenhum dos dois: era uma cobra.
Rashhedan diz que os médicos fizeram o ultrassom e descobriram uma serpente gigantesca em sua cavidade abdominal. Agora, ela está desesperada e pede que as autoridades locais a ajudem a retirar a criatura de dentro dela.
Empresa israelense anuncia tratamento de diabetes sem remédios ou injeções
Um equipamento que permite aos diabéticos conviver com a doença, sem precisar de remédio ou injeções, foi criado pela empresa israelense MetaCure. Por meio de uma operação pouco invasiva, um sistema denominado Diamond é ligado, via eletrodos, ao estômago da pessoa. O resultado é uma sensação mais rápida de saciedade durante a refeição, o que a faz comer menos.
Originalmente, o sistema foi desenvolvido para o tratamento da obesidade. Mas, ao ser testado, demonstrou ser também bastante eficaz no controle de açúcar no sangue. Foi comprovado que pacientes que utilizam o sistema Diamond apresentam melhora em fatores relacionados ao diabetes, como pressão sanguínea, colesterol e triglicerídios. O Diamond já está disponível na Europa e, segundo a empresa MetaCure, em dois anos poderá ser encontrado em outros mercados.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 350 milhões de pessoas sofrem de diabetes tipo 2.
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Avião cai em fazenda, mas tripulantes e passageiros se salvam
Fotos: Luiz Bezerra
No final da tarde desta sexta-feira (22), um avião de marca Cirrus caiu ao tentar pousar na pista da Fazenda Primavera, de propriedade do pecuarista Rafael Saldanha de Camargo, a cerca de 40 quilômetros da sede de Curionópolis e 80 de Parauapebas.
Depois de um pouso turbulento na pista da fazenda, a aeronave pegou fogo, mas piloto e passageiros se salvaram com vida, embora com queimaduras de segundo grau pelos corpos.
A reportagem apurou junto ao cabo Nelson, do Corpo de Bombeiros, que se encontravam no avião o piloto Dário Martins Ferreira, 72 anos; e os irmãos João Kleber de Souza, 50, e Francisco Torres, 42 anos.
O piloto e os dois passageiros acidentados foram retirados do local por outra aeronave e conduzidos para a pista de pouso da família Saldanha, em Parauapebas, e em seguida encaminhados numa ambulância do Corpo de Bombeiros para o Hospital de Clínicas de Parauapebas (HCP), com a possibilidade de o piloto ser transferido para o Hospital Yutaka Takeda, no núcleo urbano de Carajás, pois o estado de saúde dele era considerado mais grave.
Informações dão conta que a aeronave estava levando convidados para uma festa de família que aconteceria na sede da fazenda nesta sexta-feira (22).
Segundo apurou a reportagem, o avião era do empresário Luiz Pires, que também tem propriedade rural no sul e sudeste do Pará. O oftalmologista Hipólito Reis, que também tem uma aeronave, ajudou a prestar socorro às vítimas do acidente.
Na pista de pouso da família Saldanha de Camargo, os pacientes foram atendidos primeiramente por uma equipe de bombeiros integrada pelo sargento Mourão, cabos Nelson e Ronaldo e soldado Quintino, sob o comando do tenente Catuaba, e depois levados para o HCP. (Ronaldo Modesto/Waldyr Silva/CT)
Waldyr Silva
Diabetes tipo 2 Sintomas diabetes tipo 1 e 2
assunto: E TEM GENTE QUE AINDA RECLAMA DA SUA VIDA.
Repassem,por favor!!!
Esta familia precisa da tua ajuda... Se reencaminhares esta mensagem a varias pessoas, por cada receptor eles receberao 3,00 Thai Baht, que servira para custear a operação da Crianca... Acredito que o faras tal como acabei de fazer...
-SÓ ESTOU REPASANDO-EU SOU PAI E AMO MUITO O MEU FILHO!-GRAÇAS A DEUS ELE É SÁDIO!-VAMOS AJUDAR A QUEM REALMENTE PRECISA.
-SÓ ESTOU REPASANDO-EU SOU PAI E AMO MUITO O MEU FILHO!-GRAÇAS A DEUS ELE É SÁDIO!-VAMOS AJUDAR A QUEM REALMENTE PRECISA.
ESPECIAL - Cinco crianças angolanas viajaram, de Luanda para Israel,
Para serem submetidas a intervenções cirúrgicas no coração, no âmbito do projeto “Save the Child’s Heart” (“Salve o coração de uma criança”), da Fundação LR Arte e Cultura. A proposta humanitária internacional, com sede em Israel, tem a missão de
melhorar a qualidade do atendimento cardíaco de crianças dos países em desenvolvimento através da criação de centros de competência nestes locais. O projeto já beneficiou mais de 2.400 crianças em 42 países. Saiba mais sobre o “Save the Child’s Heart”, acesse este link.
Fonte: Jornal Alef
melhorar a qualidade do atendimento cardíaco de crianças dos países em desenvolvimento através da criação de centros de competência nestes locais. O projeto já beneficiou mais de 2.400 crianças em 42 países. Saiba mais sobre o “Save the Child’s Heart”, acesse este link.
Fonte: Jornal Alef
Diabetes sintomas iniciais
Informações, Saúde, tratamento 30/08/10 Sandra
A alimentação é fundamental para manter a qualidade de vida de todas as pessoas, principalmente para auxiliar em diversos tratamentos, os alimentos permitidos para os diabéticos são: caldo de carne magra, alho, temperos caseiros com salsa, louro, coentro, manjericão, salsa, cebolinha, limão e vinagre, hortaliças, cereais integrais, frutas, verduras, frango, peixe, carne magra e legumes.
O primeiro sintoma da diabetes melito é o excesso de glicose no sangue (hiperglicemia), acompanhado quase sempre do excesso de glicose na urina (glicosúria) e da eliminação de grandes volumes de urina (poliúria), a pessoa sente fome e sede com muita intensidade e também perda de peso, pois a sensação de fome ocorre devido ao aumento da síntese de glicose a partir das proteínas ou aminoácidos.
Um dos sintomas também é o aparecimento no sangue e na urina de corpos cetônicos resultantes do incremento do catabolismo que é degredação metabólica, das gorduras nos tecidos, em especial no fígado, a alimentação e a prática de exercício físico também influenciam para o desenvolvimento desse processo.
Quando a diabetes não é devidamente tratada ocorre à acumulação dos agentes tóxicos originados da alteração do metabolismo dos hidratos de carbono que pode levar ao coma diabético, para evitar isso é fundamental realizar tratamentos para manter os limites normais o nível de glicose no sangue, o que impede ou retarda o aparecimento de alterações vasculares e também as demais complicações próprias do diabetes.
Nos casos agudos é necessário administrar insulina por via intravenosa, mas no diabetes de tipo adulto a doença pode ser controlada através da administração de medicamentos que diminuem nos níveis de glicose (hipoglicêmicos), saiba que as quantidades de insulina quando são muito elevadas podem levar ao chamado coma hipoglicêmico que é oposto ao diabético, caso em que se deve administrar glicose ao paciente.
Os exercícios físicos são indicados para os portadores de diabetes, crie o hábito de praticar exercícios leves como: caminhada, hidroginástica, ciclismo, aulas de yoga e pilates, em pequena escala e com moderação, o importante é movimentar o corpo, o diabético deve sempre consultar um médico para receber a orientação adequada sobre sua alimentação e quais os exercícios físicos devem ser praticados de acordo com sua saúde, pois pode variar de pessoa para pessoa dependendo das suas condições físicas.
Alguns sintomas precoces de diabetes são: visão embaçada, sede excessiva, aumento na freqüência da vontade de urinar, aumento da fadiga e perda sem justificação de peso, existem dois tipos de diabetes (tipo I e tipo II), a I é geralmente encontrada em crianças e adultos jovens, a maior preocupação é que ela pode causar cegueira e danos nos rins, é muito importante seguir o tratamento corretamente para ter qualidade de vida.
A do tipo II é mais comum quando o organismo não produz insulina suficiente pelo que o corpo é capaz de utilizar a ingestão de açúcar, todas as idades são afetadas e se realizarem o tratamento corretamente podem certamente viver vidas longas e felizes.