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O BARATEIRO DE MARABÁ-PARÁ

POLÍTICA



 

 

Divisão do Pará: Deputado Giovanni Queiroz fará conferência na Escola Superior de Guerra


Tema: "Revisão Geopolítica do Estado do Pará – Um Instrumento de Desenvolvimento?
Data: 03 de outubro, segunda-feira.
Hora: 13h10 às 16h00.
Onde: Escola Superior de Guerra - Rio de Janeiro

Considerado o maior centro de altos estudos estratégicos do governo brasileiro, a Escola Superior de Guerra convidou o deputado federal Giovanni Queiroz – líder do PDT na Câmara dos Deputados e autor do PDC que autoriza a realização de plebiscito no Pará para a criação do Estado do Carajás, para ser o conferencista do tema "Revisão Geopolítica do Estado do Pará – Um Instrumento de Desenvolvimento?" aos estagiários participantes do CAEPE - Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia, seguido de debates.
A conferência terá a duração de 100 minutos seguida de 50 minutos de debates.
Quem são os estagiários participantes:
Cem (100) participantes, constando de civis (desembargadores, promotores de justiça, defensoes públicos, auditores fiscais da receita federal, pesquisadores, engenheiros, advogados, analistas legislativo, delegados de polícia civil, empresários, etc.) e militares (generais, almirantes, brigadeiros, coronéis e capitães de mar e guerra e militares das forças auxiliares), das mais diversas procedências e formações, incluindo, ainda, treze Oficiais de Nações Amigas (Argentina, Colômbia, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Guiana, México, Nigéria, Peru e Venezuela).


Durante a Assembleia da ONU, o presidente norte-americano Barack Obama destacou que no Oriente Médio "a paz não virá de resoluções e declarações na ONU", mas das negociações diretas entre israelenses e palestinos. Segundo o presidente norte-americano, uma resolução da ONU não tem poder de garantir a paz no Oriente Médio. "Se não, já teríamos conseguido isso antes. Estou convencido de que não há atalho para encerrar um conflito que durou décadas. No final das contas, são os israelenses e os palestinos, e não nós, que devem chegar a um acordo sobre as questões que os dividem: sobre fronteiras e seguranças; sobre refugiados e Jerusalém". E acrescentou: "O comprometimento dos EUA com a segurança de Israel é inabalável. Sejamos honestos, Israel está cercado por países que já entraram em guerra contra eles. Só teremos sucesso nesse esforço se conseguirmos que os dois lados sentem e ouçam seus medos e seus desejos, é nesse sentido que os EUA buscam avançar". Já a presidente brasileira Dilma Rousseff afirmou: “lamento ainda não poder saudar, desta tribuna, o ingresso pleno da Palestina na ONU. O Brasil já reconhece o Estado palestino como tal. Chegou o momento de ter representada a Palestina a pleno título. Venho de um país no qual judeus e árabes vivem em paz".
Por sua vez, o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad fez afirmações polêmicas sobre os atentados de 11 de setembro e o Holocausto. Ele afirmou que o Holocausto é uma desculpa para que israelenses recebam dinheiro e criticou os EUA: “Usando sua rede de mídia imperialista, sob a influência do colonialismo, eles ameaçam qualquer um que questione o Holocausto e o evento do 11 de setembro com sanções e ações militares”. Diplomatas deixaram a sala da Assembleia e, fora do prédio, manifestantes protestaram contra Ahmadinejad. No final de seu discurso, para os poucos que ficaram, ele concluiu: ”Saudamos o amor, a liberdade, a justiça, a sabedoria e o brilhante futuro que aguarda a humanidade”. Para Mark Kornblau, porta-voz da missão americana na ONU, “Ahmadinejad teve a chance de falar sobre as aspirações por liberdade e dignidade de seu próprio povo, mas novamente descambou para a repugnante difamação antissemita e as desprezíveis teorias conspiratórias”. Mais informações: acesse este link.
 
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Rosh Hashaná: mensagem de
Shimon Peres, presidente de Israel
Se tudo estiver bem, o ano novo vai anunciar a realização de nossas aspirações de paz, maior segurança e crescimento econômico, enquanto continuamos a fazer esforços para salvaguardar o futuro do povo judeu e fortalecer os laços entre Israel e os nossos irmãos judeus na Diáspora. Muitos eventos ocorreram na região no ano passado, mudando a cara do Oriente Médio para sempre. Isto foi causado por uma nova geração que lutou bravamente pela liberdade de regimes opressivos que o governou. E isto, ao colocar sua vida em risco, exigindo direitos básicos de liberdade, democracia, dignidade e trabalho. Até a poeira assentar, será difícil saber o que vai acontecer, mas mesmo com os riscos, o próximo ano irá oferecer oportunidades tremendas e devemos ter a coragem e a perspicácia para compreender esta janela de oportunidade para um futuro melhor. A tendência em direção à democracia e liberdade na região também se beneficiará Israel, e nós vamos acompanhar de perto o progresso.
Mudanças também têm ocorrido em Israel. O movimento popular para a justiça social, que brotou em todo o país, mostrou que o povo de Israel é socialmente consciente e engajado, e reflete um espírito de solidariedade para com o outro e para sua sociedade. Eles estão dispostos a lutar por um futuro melhor para si e seus filhos. Esta foi uma experiência gratificante para testemunhar centenas de milhares de pessoas de forma pacífica e levantar suas vozes em uníssono para defender os seus direitos. Aqui também uma oportunidade de mudança existe e não deve ser desperdiçado. Judeus em Israel e os judeus na Diáspora dividem um destino comum e são responsáveis uns pelos outros. Estas obrigações não devem nunca enfraquecer, mas ao contrario sempre se fortalecer. Para esse fim, educar a juventude judaica em Israel, enquanto cultivando seu compromisso com Israel é de suma importância.
Não menos importante é a educação da juventude israelense sobre seus irmãos e irmãs na Diáspora, informando bem os jovens e os velhos, em Israel e no exterior, que Israel pertence ao povo judeu, e envolve um Israel forte - Relações com a Diáspora é a ponte que nos une. Juntos, podemos desenvolver uma visão para o futuro do povo judeu com base nos valores judaico de “Tikun Olam” e a paz. O próximo ano será um período crítico para Israel, para toda a região e o mundo, com desafios complexos. Permanentemente unidos para enfrentar as ameaças existenciais, que nos dará a força para vencer. Mas também vai ser um momento de oportunidades. Um ano de promessa, de crescimento e segurança. Olhamos para um futuro melhor. Desde Jerusalém, expresso os mais calorosos votos ao povo judeu em todo o mundo para um ano de paz,de alegria, de saúde e de prosperidade. Shaná Tová.

 

segunda-feira, 29 de agosto de 2011


Jatene anuncia obras de infraestrutura


O governador Simão Jatene anuncia nesta terça-feira (30) as obras de ampliação do Hospital Regional de Marabá, a construção do Centro de Convenções da cidade e a expansão do sistema de abastecimento e tratamento de água e esgoto da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) na região. A programação faz parte do Governo Itinerante, que transferiu a sede administrativa paraense para o município do sudeste do Estado.
Simão Jatene desembarca às 9 horas em Marabá. Em seguida, visita as obras de expansão do sistema da Cosanpa. Logo depois, o governador vai visitar o hospital regional, onde verificará as instalações do prédio e o serviço prestado aos pacientes. Lá, Jatene também vai anunciar o projeto de ampliação do hospital, que ganhará mais infraestrutura.
O chefe do Executivo Estadual também vai visitar o local onde será construído o centro de convenções da cidade. À tarde, o governador se reúne com o prefeito de Marabá, Maurino Magalhães, e com deputados estaduais.
Em julho deste ano, a Cosanpa deu início às obras de implantação do sistema de esgotamento sanitário de Marabá, com a construção de uma estação de tratamento, que vai atender o núcleo Cidade Nova. Estima-se que 14 mil domicílios receberão o serviço de coleta de esgoto pelas estações elevatórias e de tratamento dos efluentes. O investimento é de R$ 86 milhões.
O Governo Itinerante em Marabá continua até quinta-feira (1º de setembro). Ao longo desses dias, o governador Simão Jatene irá despachar da cidade e acompanhará diversas ações e obras que estão sendo desenvolvidas na região. Ele também participará de audiências públicas e aprovará recursos.
Esta é a segunda experiência de governo itinerante neste mandato do governador Simão Jatene. Ele deve transferir a sede administrativa do Estado, ainda este ano, para outros pólos, a fim de descentralizar a gestão, vivenciar as questões mais urgentes de cada região e valorizar as populações desses locais. (Ascom)

 

Desportistas lançam comitê pró Carajás


Movidos pelo desejo de emancipação, os desportistas de Marabá estão s mobilizando para o lançamento do Comitê Pró Carajás dos Desportistas, com o tema “Vista essa Camisa. Vote 77”.
O lançamento oficial da campanha acontece no próximo dia 26, às 20 horas, nas dependências do Clube da Associação dos Ferroviários de Marabá (Asfem), o popular “Clube da Vale”, na Folha 17. Na ocasião, políticos e lideranças comunitárias estarão presentes, além, é claro, dos desportistas da cidade.
De acordo com Heriomar Pereira, presidente da Associação Desportiva e Recreativa da Nova Marabá (Adrenma), o objetivo da nova entidade é conscientizar a classe desportiva local sobre a importância da criação do Estado de Carajás.
Ainda segundo ele, a nova entidade vai promover palestras de conscientização em associações desportivas da cidade, coisa que já vem sendo feita, mas só que de forma isolada por alguns desportistas, mas agora será feita de maneira mais freqüente e organizada. “Nosso objetivo é fazer com que as pessoas vistam essa camisa”, resumiu Heriomar.

Por que é feriado neste 15/08?

Antigo design da bandeira do Pará até a Adesão à Independência
Afinal de contas, por que nesta segunda-feira (15) é feriado no Pará? Esta é a pergunta que surge quando se fala na Adesão do Pará. Para a maioria dos paraenses, trata-se de um evento histórico sem muita importância. Tanto que são poucas as pessoas que sabem explicar por que o dia 15 de agosto, a data da adesão, é feriado.
Mas o que os paraenses desconhecem é que a Adesão do Pará foi um acontecimento decisivo na história do estado, que definiu os rumos políticos e econômicos de sua história recente.

A Adesão do Pará ocorre em 15 de agosto de 1823. A mando de Dom Pedro I, o almirante John Grenfell obrigou os estados que não aderiram à independência a aceitar a separação entre o Brasil e Portugal. Em Belém, Grenfell armou um ardil para convencer os responsáveis pelo estado a aceitar a adesão, convencendo-os de que havia uma esquadra estacionada em Salinas pronta para bloquear o acesso ao porto da capital, isolando o Pará do resto do Brasil. Acreditando na história, restou aos governantes da época se render, proclamando a adesão ao restante do país.

Para a historiadora Magda Ricci, a Adesão do Pará é um dos eventos mais ambíguos da história do estado. Isso deve ao fato de que, apesar de ter aderido ao processo de independência do Brasil, o estado continuou a ser governado pelos portugueses.

“Pouca coisa mudou no Pará após a adesão. Os portugueses continuaram no poder e os paraenses sem espaço nenhum no novo governo. Daí surge a revolta do Brigue Palhaço, onde os revoltosos com a situação do estado são confinados no porão de um navio e morrem de asfixia. E foi através de episódios como este que se deu a Adesão do Pará',” explica a historiadora, adicionando que essa independência foi negociada sem nenhum benefício para os paraenses.

“No século XIX, o Grão-Pará era um país à parte dentro do Brasil, pois operava com uma taxação alfandegária diferente e se reportava diretamente a Portugal e não ao Rio de Janeiro, que era a sede do Império em nosso país. Essa foi uma estratégia criada por Lisboa para preservar o estado da cobiça dos franceses e holandeses, já que era mais fácil tomar decisões se comunicando direto com Portugal, sem passar pelo Rio de Janeiro. Então, com a Adesão, passamos apenas de colônia europeia para colônia brasileira, controlados por um governo que sequer tinha estrutura para cuidar de um país tão grande como o nosso”, relata o historiador João Lúcio Mazzini.

João Lúcio afirma ainda que, caso a Adesão do Pará não tivesse acontecido, existiria ainda a possibilidade de o Pará ter se transformado em um país independente, pois já existiam muitos movimentos pedindo a independência do estado.

“Se a gente não tivesse aderido e continuasse ligado a Portugal, provavelmente haveria um processo de independência que levaria o Pará a se tornar um país independente. Então, é possível que hoje ele fizesse parte de uma espécie de reino unido brasileiro”, teoriza João Lúcio Mazzini.

Adesão do Pará à Independência, uma revolução sem mudanças

Há exatos 188 anos, em 15 de agosto de 1823, foi assinada a Adesão do Pará à Independência do Brasil. Um fato que determinou a história recente do estado. A adesão aconteceu quase um ano depois do famoso grito às margens do Ipiranga.

Isso porque, naquela época, o país era dividido em duas capitanias: A província do Grão Pará e Maranhão e a Província do Brasil. Os dois territórios faziam parte da colônia portuguesa, mas quase não havia comunicação entre eles. O Pará se reportava diretamente a Portugal e pouco contato tinha com o resto do país.

Por ordem do imperador Dom Pedro I, a esquadra comandada pelo almirante John Pascoe Grenfell desembarcou em vários estados, forçando os que ainda não haviam aderido à independência a aceitar a separação definitiva entre Brasil e Portugal. Mas a missão deveria ir apenas até a Bahia. Não havia ordens para chegar ao extremo Norte. Mesmo assim, eles desembarcaram no Porto de Salinas (PA) no dia 11 de agosto de 1823, de acordo com o historiador João Lúcio Mazzini.

Carta
Um blefe de John Grenfell convenceu os responsáveis pelo estado a aceitar a adesão. O almirante trazia uma carta que seria de Dom Pedro I. O documento comunicava que os governantes do Pará deveriam se unir ao Brasil. Caso contrário, teriam os territórios invadidos. A esquadra imperial estaria esperando em Salinas, pronta para bloquear o acesso ao porto da capital e assim sufocar a economia, baseada nas exportações.

No mesmo dia 11 de agosto, foi convocada uma assembleia no Palácio Lauro Sodré, sede administrativa na época. Acreditando na história e temendo um ataque, os governantes preferiram aderir à independência, sob a condição de que os postos e cargos públicos fossem mantidos. A adesão foi assinada quatro dias depois, data escolhida para o feriado. A ata com as assinaturas faz parte do acervo do Arquivo Público do Estado do Pará.

Foi uma revolução que não mudou absolutamente nada. O Pará deixou de pertencer ao império português e passou a pertencer ao império brasileiro. Para as pessoas comuns, como negras, índias e pobres, não houve mudança, explica o historiador.

Era uma esquadra formada por 100 homens sob o comando de Grenfell, que tinha apenas 23 anos de idade. A população de Belém era de pelo menos 15 mil pessoas. Não havia possibilidade de confronto.

A manutenção do poder com a adesão resultaria, três meses depois, na Revolta do Brigue Palhaço, quando 256 pessoas foram confinadas no porão do navio São José Diligente e morreram asfixiadas, sufocadas ou fuziladas.

A repressão contra os movimentos populares naquele momento também culminou na Revolta da Cabanagem, em 1835, explica Mazzina. Se não fosse por esta união entre o Pará e o Brasil, nossa situação hoje poderia ser diferente. Poderíamos ter evoluído para um Reino Unido a Portugal ou ao Brasil, ou mesmo para um país independente. (Glauce Monteiro, assessora de Comunicação Institucional da UFPA)

 

Frentes Pró-Carajás e Tapajós ganham cara, som e emoção

Fotos: Patrick Roberto




Campanha adota dobradinha entre as duas regiões para conseguir votos em todo o Pará
O filho cresce e chega à hora de se emancipar, tornando-se mais um braço forte para a família e continuando unido pelos laços de fraternidade. Essa é a principal idéia da campanha conjunta pela criação dos estados do Carajás e Tapajós, no formato em que deve chegar às ruas nos próximos dias.
A roupagem da campanha pelo “Sim”, com slogans como o “Dividir para multiplicar”, foi concebida pelo publicitário Duda Mendonça, e explicada por ele mesmo em Marabá, na quinta-feira (21), quando do lançamento da Frente Parlamentar Pró-Carajás e Pró-Tapajós.
Mais de 500 pessoas compareceram ao evento na Câmara Municipal de Marabá, que com plenário lotado exigiu que muita gente tivesse de acompanhar a solenidade de um telão do lado de fora. Lá dentro, prefeitos, vereadores, líderes comunitários e representantes de entidades da sociedade civil organizada, boa parte já militantes da causa, mostraram-se empolgados com o jingle da campanha, executado no sistema de som duas vezes.
O plenário também foi todo decorado com o novo visual da campanha, tendo como logotipo uma mão encenando o sinal de ‘legal’ e o ‘Carajás e Tapajós – SIM’. Já a mesa das autoridades foi formada com o próprio Duda Mendonça, os deputados federais Asdrúbal Bentes, Giovanni Queiroz, Zequinha Marinho e Zé Geraldo, e Lira Maia, pelo oeste do Pará; mais os deputados estaduais Bernadete ten Caten, Tião Miranda e João Salame Neto; o presidente da Câmara, vereador Nagib Mutran, e o prefeito de Marabá, Maurino Magalhães.
Dobradinha
A fala no sentido da dobradinha entre as campanhas pró-Carajás e Tapajós veio do deputado Lira Maia, que declarou que a campanha do Carajás ‘não precisará gastar um centavo’ no oeste do estado para pedir votos, o que será feito pela própria campanha do Tapajós e que a reciprocidade é esperada por eles.

Já Zé Geraldo, que pelo domicílio eleitoral assinou como integrante da Frente Pró-Tapajós, disse que seu partido, o PT, já deliberou que seus membros no interior têm liberdade de defender a causa que abraçarem, no caso dele, a da redivisão.

Outros tantos oradores aproveitaram para enaltecer o êxito da equipe do marketing político que bolou o jingle, personificada na pessoa do publicitário Duda Mendonça. O deputado Zequinha Marinho, da bancada evangélica, por exemplo, disse ter certeza de que foi a ‘intervenção divina’ que enviou o renomado profissional para integrar a campanha pela emancipação.

Momento histórico
O deputado Giovanni Queiroz, em sua fala, promoveu um resgate histórico do trabalho desenvolvido para que chegássemos a esse momento. Lembrou que o primeiro projeto de decreto legislativo propondo o plebiscito foi de autoria de Asdrúbal Bentes e que aquela iniciativa, na década de 1980, teve um grande custo político para este, o qual não conseguiu reeleger-se deputado. Disse que em seguida ele, Giovanni, apresentou um novo projeto, reavivando a luta.

Queiroz também pediu que ficasse de pé o professor e escritor José da Silva Brandão, um dos pioneiros da luta e que empresta o nome à comissão que historicamente vem trabalhando a campanha. Brandão foi alvo de aplausos efusivos das pessoas ali presentes.

Asdrúbal Bentes falou no mesmo sentido, rememorando, ainda, que Marabá é o berço da luta pela redivisão, uma vez que foi num encontro de vereadores realizado aqui, na Agrópolis do INCRA, com a presença de vereadores como Miguelito, Vanda Américo e Júlia Rosa, que a semente foi plantada. De outro lado, insuflou a todos os militantes da causa a incentivarem as pessoas a regularizarem sua situação eleitoral, tirarem o título de eleitor e pedirem votos na região metropolitana.

Mais forte
A principal idéia da campanha de agora em diante é de que a redivisão territorial é um projeto de desenvolvimento não apenas para o sul, sudeste e oeste do estado, mas também para o Pará remanescente, que será sempre tratado como “Novo Pará”. Os argumentos são no sentido de que a mesma região geográfica e territorial passará agora a ser mais forte politicamente, com mais governadores, deputados e senadores e com governos mais próximos da população.

Todo o encaminhamento da militância será sempre no sentido de união, de aproximação entre as populações dos três estados, que crescerão unidos e irmanados. (Patrick Roberto)
Waldyr Silva

 








Maurino Magalhães de Lima nasceu dia 06 de março de 1958, em Itabaiana, Espírito Santo. Teve infância pobre e veio para o Pará com nove anos de idade, acompanhando a família que buscava trabalho em uma fazenda nas proximidades de Marabá. Sob a responsabilidade dos pais, Sebastião Martins Lima e Perciliana Magalhães de Brito, trabalhou como lavrador e logo começou a lutar por causas sociais, sempre com o propósito de ajudar os menos favorecidos.


Em 1983, como presidente da Associação de Moradores de Morada Nova, Maurino garantiu energia para o bairro, mesmo sem assumir cargo de expressão política, através do governo do Estado, administrado na ocasião por Jader Barbalho.
Foi eleito cinco vezes para ocupar o cargo de vereador em Marabá. Em 1988 concorreu pela primeira vez. Em 1992 foi reeleito ao cargo, repetindo o feito nas eleições de 1996 e 2000. E, na eleição de 2003, não só foi eleito vereador, como indicado a presidente da Câmara de Vereadores de Marabá.
No ano de 2004, em virtude de cassação do mandato de Sebastião Miranda, foi por cinco meses prefeito interino de Marabá. É casado e pai de seis filhos.
O vice-prefeito e secretário de Saúde Nagilson Rodrigues Amoury é médico e administrador de empresas. Nasceu no SESP, Hospital Municipal de Marabá, e foi criado no bairro Santa Rosa, em Marabá, Pará. É filho de Rodolfo e Aparecida Amoury e casado com Eveline com quem tem a pequena Sofia.